Baixa performance do Brasil se torna estrutural, diz Fitch
A Fitch classifica o Brasil com rating BBB, tendo alterado sua perspectiva para negativa em abril
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 09h16.
Londres - A agência de classificação de crédito Fitch afirmou nesta terça-feira que os ratings soberanos de México e Brasil vão divergir ainda mais e que focará na dinâmica da dívida e no crescimento quando avaliar o Brasil.
A Fitch classifica o Brasil com rating BBB, tendo alterado sua perspectiva para negativa em abril, enquanto o México é classificado como BBB+.
"A baixa performance do Brasil está se tornando estrutural", disse a diretora sênior de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, durante conferência em Londres.
"O foco de nossa atenção será sobre a dinâmica de crescimento e dívida... não há limiar mágico que estejamos olhando", disse ela, acrescentando que o Brasil era um país altamente endividado mesmo quando recebeu o grau de investimento.
Ela apontou como positivo o fato de a parcela da dívida em moeda estrangeira ser de menos de 10 por cento do total.
Na semana passada, após o governo enviar ao Congresso a proposta orçamentária para o ano que vem com déficit, a diretora disse que as mudanças feitas pelo governo no cenário fiscal colocam a tendência para a obtenção de superávits primários "muito abaixo" do cenário base usado pela agência em sua última revisão do rating do Brasil.
Londres - A agência de classificação de crédito Fitch afirmou nesta terça-feira que os ratings soberanos de México e Brasil vão divergir ainda mais e que focará na dinâmica da dívida e no crescimento quando avaliar o Brasil.
A Fitch classifica o Brasil com rating BBB, tendo alterado sua perspectiva para negativa em abril, enquanto o México é classificado como BBB+.
"A baixa performance do Brasil está se tornando estrutural", disse a diretora sênior de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, durante conferência em Londres.
"O foco de nossa atenção será sobre a dinâmica de crescimento e dívida... não há limiar mágico que estejamos olhando", disse ela, acrescentando que o Brasil era um país altamente endividado mesmo quando recebeu o grau de investimento.
Ela apontou como positivo o fato de a parcela da dívida em moeda estrangeira ser de menos de 10 por cento do total.
Na semana passada, após o governo enviar ao Congresso a proposta orçamentária para o ano que vem com déficit, a diretora disse que as mudanças feitas pelo governo no cenário fiscal colocam a tendência para a obtenção de superávits primários "muito abaixo" do cenário base usado pela agência em sua última revisão do rating do Brasil.