Economia

Auxílio emergencial deve ser renovado por mais '2 ou 3 meses', diz Guedes

Segundo o ministro, ao fim do pagamento das parcelas do auxílio o governo implementará um novo Bolsa Família, já reformulado

Auxilio Emergencial: o governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial, com a previsão inicial de pagamento de quatro parcelas de 250 reais (Andressa Anholete/Getty Images)

Auxilio Emergencial: o governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial, com a previsão inicial de pagamento de quatro parcelas de 250 reais (Andressa Anholete/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2021 às 13h40.

Última atualização em 8 de junho de 2021 às 13h52.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira que o governo deve estender a rodada de pagamentos do auxílio emergencial aos mais vulneráveis por mais "dois ou três meses", com a expectativa de ganhar tempo para o avanço da vacinação contra a covid-19.

"Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial, mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí", afirmou Guedes em participação remota em um evento promovido pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços.

"Os governadores estão dizendo que em dois ou três meses a população brasileira adulta vai estar toda vacinada, então nós vamos renovar por dois ou três meses."

Segundo o ministro, ao fim do pagamento das parcelas do auxílio o governo implementará um novo Bolsa Família, já reformulado.

O governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial, com a previsão inicial de pagamento de quatro parcelas de 250 reais. Na segunda-feira a Reuters já havia informado a intenção do governo de estender o auxílio por mais dois meses, até setembro deste ano. A medida será custeada por um crédito extraordinário de 12 bilhões de reais a ser enviado ao Congresso e outros 7 bilhões de reais que já estão disponíveis no orçamento autorizado para o programa.

"Logo depois, entra, então, o Bolsa Família, o novo Bolsa Família, já reforçado. Então eu diria que o Brasil está encontrando seu caminho", defendeu, em alusão ao duplo compromisso do governo com a saúde da população e com o lado fiscal.

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