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Aumento geral de preços contribuiu para reajuste da Selic

Em comunicado, o Copom destacou que a disseminação dos aumentos de preços por diversos setores da economia exige ação do Banco Central

O Copom deu a entender na mesma nota que optou por elevação de 0,25% por causa das dúvidas em relação à economia doméstica e internacional, que contribuiriam para segurar os preços (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 20h45.

Brasília – Os sinais de que os aumentos de preços estejam se generalizando foi o principal fator que fez o Banco Central reajustar os juros básicos da economia (Selic) pela primeira vez desde julho de 2011, informou o Comitê de Política Monetária (Copom).

No entanto, as incertezas em relação à recuperação da economia fizeram a autoridade monetária optar por um ciclo gradual de elevações.

Em comunicado divulgado logo após a reunião, o Copom destacou que a disseminação dos aumentos de preços por diversos setores da economia exige ação do Banco Central.

“O comitê avalia que o nível elevado da inflação e a dispersão de aumentos de preços, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência e ensejam uma resposta da política monetária”, ressaltou o comunicado.

Na mesma nota, o Copom deu a entender que optou por uma elevação de 0,25% por causa das dúvidas em relação à economia doméstica e internacional, que contribuiriam para segurar os preços.

“Por outro lado, o Copom pondera que incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela”, acrescentou.

Além do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, votaram pelo reajuste da taxa Selic os diretores Altamir Lopes, Anthero Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Marques. Apenas os diretores de Política Monetária, Aldo Luiz Mendes, e de Assuntos Internacionais, Luiz Awazu Pereira da Silva, votaram pela manutenção dos juros básicos.

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No entanto, as incertezas em relação à recuperação da economia fizeram a autoridade monetária optar por um ciclo gradual de elevações.

Em comunicado divulgado logo após a reunião, o Copom destacou que a disseminação dos aumentos de preços por diversos setores da economia exige ação do Banco Central.

“O comitê avalia que o nível elevado da inflação e a dispersão de aumentos de preços, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência e ensejam uma resposta da política monetária”, ressaltou o comunicado.

Na mesma nota, o Copom deu a entender que optou por uma elevação de 0,25% por causa das dúvidas em relação à economia doméstica e internacional, que contribuiriam para segurar os preços.

“Por outro lado, o Copom pondera que incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela”, acrescentou.

Além do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, votaram pelo reajuste da taxa Selic os diretores Altamir Lopes, Anthero Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Marques. Apenas os diretores de Política Monetária, Aldo Luiz Mendes, e de Assuntos Internacionais, Luiz Awazu Pereira da Silva, votaram pela manutenção dos juros básicos.

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