Economia

Aumento do pedágio pode chegar a 6,5% em SP

O aumento, válido para os 6,4 mil quilômetros da malha paulista concedida à iniciativa privada, entra em vigor no dia 1º de julho


	Pedágio: Geraldo Alckmin disse que porcentual do reajuste de 2014 ainda não está definido
 (USP Imagens)

Pedágio: Geraldo Alckmin disse que porcentual do reajuste de 2014 ainda não está definido (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 17h06.

Sorocaba - Depois de suspender o aumento em 2013, o governo paulista deve anunciar um reajuste de até 6,5% nas tarifas de pedágio no final deste mês.

O aumento, válido para os 6,4 mil quilômetros da malha paulista concedida à iniciativa privada, entra em vigor no dia 1º de julho.

No ano passado, em meio às manifestações de rua que ocorriam em todo o país, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) barrou o reajuste, mas permitiu, entre outras medidas compensatórias, que as concessionárias passassem a cobrar tarifa pelo eixo suspenso dos caminhões.

Antes, o eixo com pneus que não tocavam a pista não entrava no cálculo da tarifa.

De acordo com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), o reajuste está previsto nos contratos assinados pelo governo com as concessionárias de rodovias estaduais.

A elevação das tarifas segue o índice da inflação anual medida pelo IPC-A acumulado entre junho de 2013 e maio de 2014, calculado pelo IBGE, e que chegava a 6,46% nesta segunda-feira, 16.

As concessionárias pretendiam um reajuste maior para compensar alegadas perdas com a suspensão do reajuste no ano passado.

Alegando que as medidas compensatórias foram suficientes para manter o equilíbrio dos contratos, o governo já descartou aumento acima da inflação.

No domingo, em Santos, o Alckmin disse ao Estado que o porcentual do reajuste de 2014 ainda não está definido.

Deputados da oposição tentam aprovar na Assembleia Legislativa requerimento sugerindo ao governo que mantenha inalterada a tarifa atual por mais um ano.

A alegação é de que as concessionárias obtiveram ganhos indevidos de até R$ 2 bilhões com aditivos assinados em 2006 e que prorrogam os contratos atuais, que venceriam a partir de 2018.

A Artesp entrou com ações para anular os aditivos, mas os processos estão em fase inicial.

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