Aumento de empregos decepciona e Fed pode adiar redução
Crescimento de empregos nos Estados Unidos foi menor que o esperado em agosto e a taxa de desemprego caiu para mínima em 4 anos e meio
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 10h40.
Washington - O crescimento de empregos nos Estados Unidos foi menor que o esperado em agosto e a taxa de desemprego caiu para mínima em 4 anos e meio à medida que os trabalhadores desistiram de procurar trabalho, o que pode adiar a redução do estímulo monetário pelo Federal Reserve.
Os postos de trabalho fora do setor agrícola aumentaram em 169 mil no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira, somando-se às indicações de que o crescimento econômico do terceiro trimestre pode ter desacelerado um pouco. A taxa de desemprego caiu para 7,3 por cento, menor nível desde dezembro de 2008.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que houvesse aumento de 180 mil empregos no mês passado e que a taxa de desemprego ficasse inalterada em 7,4 por cento. Não só as contratações foram menores que o esperado no mês passado, como a contagem de vagas de trabalho de junho e julho foram revisadas para mostrar 74 mil empregos a menos do que divulgado anteriormente.
Além disso, a taxa de participação --a porcentagem dos norte-americanos em idade para trabalhar que têm um emprego ou estão procurando por um-- caiu para o nível mais baixo desde agosto de 1978.
O relatório de empregos irá fornecer uma evidência crucial para o Fed conforme o banco debate o futuro de seu programa de 85 bilhões de dólares em compras mensais de títulos, e estabelecerá o tom para os mercados financeiros globais.
As autoridades do banco central norte-americano se reúnem em 17 e 18 de setembro e a ampla expectativa é de que reduzam as compras que eles têm feito para manter as taxas de juros baixas e impulsionar o crescimento.
As autoridades do Fed têm deixado claro que irão basear a decisão no progresso que o mercado de trabalho vem fazendo desde que anunciaram a terceira rodada do "quantitative easing" (como é conhecido o programa de estímulo) há um ano. Quando eles iniciaram o programa, estavam diante de uma taxa de desemprego que estava em 8,1 por cento.
O relatório de empregos sugeriu que a economia está enfrentando dificuldades para recuperar força, depois de ter vacilado no início do terceiro trimestre.
Atualizado às 10h39
Washington - O crescimento de empregos nos Estados Unidos foi menor que o esperado em agosto e a taxa de desemprego caiu para mínima em 4 anos e meio à medida que os trabalhadores desistiram de procurar trabalho, o que pode adiar a redução do estímulo monetário pelo Federal Reserve.
Os postos de trabalho fora do setor agrícola aumentaram em 169 mil no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira, somando-se às indicações de que o crescimento econômico do terceiro trimestre pode ter desacelerado um pouco. A taxa de desemprego caiu para 7,3 por cento, menor nível desde dezembro de 2008.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que houvesse aumento de 180 mil empregos no mês passado e que a taxa de desemprego ficasse inalterada em 7,4 por cento. Não só as contratações foram menores que o esperado no mês passado, como a contagem de vagas de trabalho de junho e julho foram revisadas para mostrar 74 mil empregos a menos do que divulgado anteriormente.
Além disso, a taxa de participação --a porcentagem dos norte-americanos em idade para trabalhar que têm um emprego ou estão procurando por um-- caiu para o nível mais baixo desde agosto de 1978.
O relatório de empregos irá fornecer uma evidência crucial para o Fed conforme o banco debate o futuro de seu programa de 85 bilhões de dólares em compras mensais de títulos, e estabelecerá o tom para os mercados financeiros globais.
As autoridades do banco central norte-americano se reúnem em 17 e 18 de setembro e a ampla expectativa é de que reduzam as compras que eles têm feito para manter as taxas de juros baixas e impulsionar o crescimento.
As autoridades do Fed têm deixado claro que irão basear a decisão no progresso que o mercado de trabalho vem fazendo desde que anunciaram a terceira rodada do "quantitative easing" (como é conhecido o programa de estímulo) há um ano. Quando eles iniciaram o programa, estavam diante de uma taxa de desemprego que estava em 8,1 por cento.
O relatório de empregos sugeriu que a economia está enfrentando dificuldades para recuperar força, depois de ter vacilado no início do terceiro trimestre.
Atualizado às 10h39