Economia

Atividade do comércio teve alta 7,6% no primeiro semestre

O desempenho semestral foi o mais baixo em três anos, já que no primeiro semestre de 2010 a alta havia sido de 10,7%

Dinheiro: os números são do Indicador de Atividade do Comércio, divulgado pela Serasa Experian (Stock Exchange)

Dinheiro: os números são do Indicador de Atividade do Comércio, divulgado pela Serasa Experian (Stock Exchange)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 10h00.

São Paulo - O movimento dos consumidores nas lojas em todo o país recuou 0,2% em junho na comparação com maio, na série com ajuste sazonal, mas cresceu 9,7% em relação ao mesmo mês de 2011. No acumulado do primeiro semestre, houve alta de 7,6%. Os números são do Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian, e mostram que, apesar de positivo, o desempenho semestral foi o mais baixo em três anos, já que no primeiro semestre de 2010 a alta havia sido de 10,7%, e nos primeiros seis meses de 2011 o avanço foi de 9,6%.

Níveis de endividamento e inadimplência dos consumidores, considerados elevados pela empresa, impediram um desempenho mais favorável do varejo. Nestes primeiros seis meses do ano, os setores incentivados com isenções tributárias foram os que apresentaram melhor resultado.

Neste período, o movimento nas lojas de material de construção foi 7,7% superior ao registrado no primeiro semestre de 2011. Houve aumento expressivo também em lojas de veículos, motos e peças (7,4%) e comércio de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (7,6%).

O varejo especializado de móveis, eletroeletrônicos e informática apresentou alta de 5,2%, supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas cresceram 2,3% e comércio de combustíveis e lubrificantes ficou praticamente estável, com leve avanço de 0,2% no semestre.

Acompanhe tudo sobre:Consumoeconomia-brasileiraEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianSerasa Experian

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor