Ata mostra que Fed mantém portas abertas a estímulos

Washington - Vários membros do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos ) acreditam que pode ser necessário fazer mais para auxiliar a recuperação econômica caso ela dê sinais de instabilidade, mas quase não há apoio à proposta de estender o programa Operação Twist, que deve terminar em junho.

Em vez disso, a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed sugeriu que seus membros são favoráveis à suspensão do programa por enquanto.

Ainda de acordo com os artigos, "alguns" integrantes afirmam que apoiariam uma mudança da atual postura do banco central "apenas quando estiverem mais confiantes de que a previsão no médio prazo, ou que os riscos à previsão, mudaram significativamente".

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, cujas opiniões são vistas como centristas, ecoou nesta quarta-feira essa posição, dizendo que espera que a instituição monetária mantenha sua postura até que haja uma mudança clara nas perspectivas econômicas.

Ele também alertou que o principal risco à decisão é que o banco central se comprometa em demasiado com uma atitude frouxa demais.

Após a reunião de 24 e 25 de abril, membros do Fed disseram que a economia provavelmente justificaria a manutenção da política de juros baixos até o final de 2014.

O chairman do Fed, Ben Bernanke, disse na época que a política monetária dos Estados Unidos estava "mais ou menos no lugar certo", mas que o banco central não hesitará em implementar mais estímulos "caso a economia exija mais apoio".

Essa posição foi reiterada na ata da última reunião, divulgada nesta quarta-feira, que informou que vários membros do comitê "indicaram que uma acomodação da política monetária adicional poderia ser necessária se a recuperação da economia perder força ou os riscos descendentes para as perspectivas se tornarem grandes o suficiente".

O Fed continuou sóbrio perante as perspectivas para a economia. Membros disseram que esta "havia se expandido em ritmo moderado" e, em termos gerais, concordaram que a previsão econômica era similar à da reunião de março.

Embora tenham destacado que as condições do mercado de trabalho melhoraram em meses recentes, quase todos os membros disseram que veem um nível ainda elevado de desemprego, que deve declinar gradualmente, acrescentou a ata.

Membros do Fomc também citaram falhas em mercados globais advindas da crise de dívida e bancária na Europa e os possíveis riscos da política fiscal contracionista dos EUA.

Riscos à economia ainda estão presentes, mostram dados divulgados desde a realização da reunião. O desemprego caiu em abril para 8,1 por cento, mas apenas porque as pessoas desistiram de procurar empregos, segundo especialistas.

Mais recentemente, uma crise política na Grécia incentivou preocupações de que o país pode deixar a zona do euro.

Ainda assim, o mercado imobiliário -em processo de estabilização- e sinais de demanda subjacente de consumidores nos últimos dados de vendas em varejo nos EUA contribuíram para uma sensação de que a recuperação segue constante.

Apenas um participante da reunião de abril disse acreditar que o Fed deve estender seu atual programa de compra de títulos, conhecido como Operação Twist, que deve ser concluído no próximo mês.

Esse programa tem como finalidade reduzir os custos de empréstimos no longo prazo por meio da compra de mais títulos de longo prazo, vendendo, ao mesmo tempo, uma quantidade igual de títulos no curto prazo.

Várias autoridades do Fed disseram desde a reunião de abril, no entanto, que não veem necessidade de uma nova rodada de estímulos.

Washington - Vários membros do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos ) acreditam que pode ser necessário fazer mais para auxiliar a recuperação econômica caso ela dê sinais de instabilidade, mas quase não há apoio à proposta de estender o programa Operação Twist, que deve terminar em junho.

Em vez disso, a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed sugeriu que seus membros são favoráveis à suspensão do programa por enquanto.

Ainda de acordo com os artigos, "alguns" integrantes afirmam que apoiariam uma mudança da atual postura do banco central "apenas quando estiverem mais confiantes de que a previsão no médio prazo, ou que os riscos à previsão, mudaram significativamente".

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, cujas opiniões são vistas como centristas, ecoou nesta quarta-feira essa posição, dizendo que espera que a instituição monetária mantenha sua postura até que haja uma mudança clara nas perspectivas econômicas.

Ele também alertou que o principal risco à decisão é que o banco central se comprometa em demasiado com uma atitude frouxa demais.

Após a reunião de 24 e 25 de abril, membros do Fed disseram que a economia provavelmente justificaria a manutenção da política de juros baixos até o final de 2014.

O chairman do Fed, Ben Bernanke, disse na época que a política monetária dos Estados Unidos estava "mais ou menos no lugar certo", mas que o banco central não hesitará em implementar mais estímulos "caso a economia exija mais apoio".

Essa posição foi reiterada na ata da última reunião, divulgada nesta quarta-feira, que informou que vários membros do comitê "indicaram que uma acomodação da política monetária adicional poderia ser necessária se a recuperação da economia perder força ou os riscos descendentes para as perspectivas se tornarem grandes o suficiente".

O Fed continuou sóbrio perante as perspectivas para a economia. Membros disseram que esta "havia se expandido em ritmo moderado" e, em termos gerais, concordaram que a previsão econômica era similar à da reunião de março.

Embora tenham destacado que as condições do mercado de trabalho melhoraram em meses recentes, quase todos os membros disseram que veem um nível ainda elevado de desemprego, que deve declinar gradualmente, acrescentou a ata.

Membros do Fomc também citaram falhas em mercados globais advindas da crise de dívida e bancária na Europa e os possíveis riscos da política fiscal contracionista dos EUA.

Riscos à economia ainda estão presentes, mostram dados divulgados desde a realização da reunião. O desemprego caiu em abril para 8,1 por cento, mas apenas porque as pessoas desistiram de procurar empregos, segundo especialistas.

Mais recentemente, uma crise política na Grécia incentivou preocupações de que o país pode deixar a zona do euro.

Ainda assim, o mercado imobiliário -em processo de estabilização- e sinais de demanda subjacente de consumidores nos últimos dados de vendas em varejo nos EUA contribuíram para uma sensação de que a recuperação segue constante.

Apenas um participante da reunião de abril disse acreditar que o Fed deve estender seu atual programa de compra de títulos, conhecido como Operação Twist, que deve ser concluído no próximo mês.

Esse programa tem como finalidade reduzir os custos de empréstimos no longo prazo por meio da compra de mais títulos de longo prazo, vendendo, ao mesmo tempo, uma quantidade igual de títulos no curto prazo.

Várias autoridades do Fed disseram desde a reunião de abril, no entanto, que não veem necessidade de uma nova rodada de estímulos.