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Assessora do BNDES pede relatórios mais acessíveis

Segundo Vania de Borgeth, excesso de informações em relatos não engana investidores, mas dificulta o entendimento sobre as empresas

Prédio do BNDES: "excesso de informação nos relatórios chegou ao ponto em que os investidores contratam especialistas para analisar os dados", afirmou  (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 20h44.

São Paulo - O excesso de informações em relatos não engana investidores, mas dificulta o entendimento sobre as empresas, segundo Vania de Borgeth, assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ). "O excesso de informação nos relatórios chegou ao ponto em que os investidores contratam especialistas para analisar os dados", afirmou em congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo, nesta segunda-feira, 14.

Para ela, é importante que as informações tenham coerência. "É preciso verificar que o volume de dados de qualquer forma dentro de um relatório já não vai disfarçar ou enganar o investidor e o mercado, porque ele vai atrás", observou, acrescentando que as informações têm de ser mais acessíveis.

Para Vania, ser sustentável é "ser capaz de criar valor durante exercícios futuros, não apenas pensando no curto prazo". Nesse sentido, Lisa French, diretora de Relações Externas do International Integrated Reporting Council (IIRC), disse que é nesta perspectiva de longo prazo que os fundos de pensão e os investidores institucionais estão interessados, e por isso é importante explicar de maneira clara como a empresa gera valor.

"O relato integrado precisa comunicar de maneira concisa para os investidores como a empresa gera valor, não apenas agora, mas no longo prazo", destacou.

Vania disse ainda que alguns empresários consideram a divulgação dos relatos como "uma obrigação que eles não conseguem evitar", quando isso deveria ser visto como uma coisa importante para a própria empresa e seu desempenho. "Isso acaba gerando desinformação, porque a preocupação acaba sendo jogar o máximo de informações possíveis, sem destacar o que é mais importante e dificultando a análise dos dados."

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São Paulo - O excesso de informações em relatos não engana investidores, mas dificulta o entendimento sobre as empresas, segundo Vania de Borgeth, assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ). "O excesso de informação nos relatórios chegou ao ponto em que os investidores contratam especialistas para analisar os dados", afirmou em congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo, nesta segunda-feira, 14.

Para ela, é importante que as informações tenham coerência. "É preciso verificar que o volume de dados de qualquer forma dentro de um relatório já não vai disfarçar ou enganar o investidor e o mercado, porque ele vai atrás", observou, acrescentando que as informações têm de ser mais acessíveis.

Para Vania, ser sustentável é "ser capaz de criar valor durante exercícios futuros, não apenas pensando no curto prazo". Nesse sentido, Lisa French, diretora de Relações Externas do International Integrated Reporting Council (IIRC), disse que é nesta perspectiva de longo prazo que os fundos de pensão e os investidores institucionais estão interessados, e por isso é importante explicar de maneira clara como a empresa gera valor.

"O relato integrado precisa comunicar de maneira concisa para os investidores como a empresa gera valor, não apenas agora, mas no longo prazo", destacou.

Vania disse ainda que alguns empresários consideram a divulgação dos relatos como "uma obrigação que eles não conseguem evitar", quando isso deveria ser visto como uma coisa importante para a própria empresa e seu desempenho. "Isso acaba gerando desinformação, porque a preocupação acaba sendo jogar o máximo de informações possíveis, sem destacar o que é mais importante e dificultando a análise dos dados."

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