A arrecadação federal de janeiro a julho atingiu 222,219 bilhões de reais. A cifra representa um crescimento real de 3,25% sobre igual intervalo de 2005, quando se usa correção dos valores pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - parâmetro oficial para as metas de inflação). Em termos nominais, a expansão foi ainda maior - 8,16% sobre os 205,450 bilhões de reais arrecadados no período.

De acordo com a Receita Federal, o Imposto de Renda foi o tributo que registrou maior crescimento no período. Em sete meses, o IR rendeu aos cofres públicos 78,422 bilhões de reais - uma expansão real de 6,19% sobre os 73,852 bilhões do mesmo período do ano passado. O incremento foi suficiente para que o IR aumentasse sua importância, passando de 34,20% do total arrecadado pelo governo para 35,17%. Nessa conta, as contribuições de pessoas jurídicas e físicas apresentaram as maiores altas - 10,32% e 10,14%, respectivamente. Já o IR retido na fonte subiu bem menos - 2,09% - e contrabalançou as outras rubricas.

A Contribuição para Seguridade Social (Cofins) continuou como a segunda maior fonte federal de recursos, participando com 23,24% da arrecadação total. O tributo, porém, apresentou queda de 0,77% no total recolhido de janeiro a julho, sobre o mesmo intervalo de 2005, e totalizou 51,824 bilhões de reais.

Em termos de crescimento real, o segundo maior incremento percentual foi apresentado pelo PIS/Pasep - 5,28%. Essa contribuição, porém, responde por apenas 6,19% da arrecadação federal, o equivalente a 13,806 bilhões de reais.