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Apreciação do iuan é chave de reequilibrio chinês, dizem EUA

Os Estados Unidos pediram que a China permita que a sua moeda se aprecie mais para dar suporte crucial para reequilibrar a segunda maior economia do mundo

Iuane: Estados Unidos também informaram que o iuan permanece abaixo de sua "valorização apropriada de médio prazo" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 21h24.

Washington - Os Estados Unidos pediram, nesta segunda-feira, que a China permita que a sua moeda, o iuan, se aprecie mais para dar suporte crucial para reequilibrar a segunda maior economia do mundo.

No relatório semestral do Tesouro sobre políticas econômicas e cambiais de grandes parceiros, os Estados Unidos também informaram que o iuan, conhecido oficialmente como renminbi, permanece abaixo de sua "valorização apropriada de médio prazo".

A linguagem mostra uma mudança em relação ao documento de abril, quando os EUA disseram que a moeda chinesa estava significativamente subvalorizada.

O Tesouro norte-americano não rotulou nenhum grande parceiro comercial como manipulador de moeda, mas pediu aos países com superávits em conta corrente, o que inclui a Alemanha e a Coreia do Sul, que façam mais para impulsionar o fraco crescimento da economia global.

Em agosto, as autoridades chinesas surpeenderam os mercados desvalorizando o iuan.

Muitos congressistas norte-americanos reclamaram diversas vezes que a China deliberadamente subvaloriza sua moeda para ganhar vantagem competitiva nos mercados internacionais. A última vez que o Tesouro rotulou um país como manipulador foi a China, em 1994.

Antes da desvalorização, a moeda vinha se valorizando, com o governo chinês buscando apoiar seu objetivo de mudar o principal motor da economia de exportações para demanda doméstica.

"Apreciação adicional da moeda é chave... e vai apoiar o poder de compra dos consumidores chineses e ajudar a mudar a produção para bens não negociáveis e serviços", disse o relatório.

A China está pressionando para que o iuan seja incluído na cesta de moedas do Fundo Monetário Internacional (FMI) como meio de reduzir sua dependência ao dólar, mas autoridades ainda não decidiram se a moeda alcançou todos os critérios baseados nos mercados.

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Washington - Os Estados Unidos pediram, nesta segunda-feira, que a China permita que a sua moeda, o iuan, se aprecie mais para dar suporte crucial para reequilibrar a segunda maior economia do mundo.

No relatório semestral do Tesouro sobre políticas econômicas e cambiais de grandes parceiros, os Estados Unidos também informaram que o iuan, conhecido oficialmente como renminbi, permanece abaixo de sua "valorização apropriada de médio prazo".

A linguagem mostra uma mudança em relação ao documento de abril, quando os EUA disseram que a moeda chinesa estava significativamente subvalorizada.

O Tesouro norte-americano não rotulou nenhum grande parceiro comercial como manipulador de moeda, mas pediu aos países com superávits em conta corrente, o que inclui a Alemanha e a Coreia do Sul, que façam mais para impulsionar o fraco crescimento da economia global.

Em agosto, as autoridades chinesas surpeenderam os mercados desvalorizando o iuan.

Muitos congressistas norte-americanos reclamaram diversas vezes que a China deliberadamente subvaloriza sua moeda para ganhar vantagem competitiva nos mercados internacionais. A última vez que o Tesouro rotulou um país como manipulador foi a China, em 1994.

Antes da desvalorização, a moeda vinha se valorizando, com o governo chinês buscando apoiar seu objetivo de mudar o principal motor da economia de exportações para demanda doméstica.

"Apreciação adicional da moeda é chave... e vai apoiar o poder de compra dos consumidores chineses e ajudar a mudar a produção para bens não negociáveis e serviços", disse o relatório.

A China está pressionando para que o iuan seja incluído na cesta de moedas do Fundo Monetário Internacional (FMI) como meio de reduzir sua dependência ao dólar, mas autoridades ainda não decidiram se a moeda alcançou todos os critérios baseados nos mercados.

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