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Após impeachment, empresas devem voltar a captar no exterior

Aprovação do impeachment deve impulsionar as emissões de empresas brasileiras no mercado internacional de títulos de dívidas

Impeachment: empresas devem ampliar ofertas de dívida no exterior nos próximos dois meses, dizem analistas (Marcelo Ribeiro/ EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 12h06.

A consolidação do processo de impeachment de Dilma Rousseff está prestes a impulsionar as emissões de empresas brasileiras no mercado de dívida internacional.

As empresas já captaram US$ 14,5 bilhões em emissão de títulos neste ano, quase o dobro de 2015, e os custos atingiram o menor nível em um ano antes da votação de quarta-feira que definiu a remoção de Dilma.

As empresas devem ampliar as ofertas de dívida no exterior nos próximos dois meses, disse Philip Searson, chefe do mercado de dívida internacional do Bradesco BBI, que tem sede em São Paulo.

O impeachment abriu caminho para Michel Temer chegar à presidência e intensificar os esforços para tirar a maior economia da América Latina da recessão.

“O mercado está muito construtivo agora”, disse ele. “Os investidores parecem estar abertos a comprar qualquer tipo de título do Brasil. O pipeline está bastante robusto e em crescimento. Vemos diversos emissores se preparando para acessar o mercado na janela de setembro e outubro”.

Searson preferiu não identificar as empresas, nem projetar quanto elas emitirão.

A Vale foi a última empresa brasileira a tomar empréstimo no exterior, quando captou US$ 1 bilhão em uma venda de títulos, em 3 de agosto.

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As empresas devem ampliar as ofertas de dívida no exterior nos próximos dois meses, disse Philip Searson, chefe do mercado de dívida internacional do Bradesco BBI, que tem sede em São Paulo.

O impeachment abriu caminho para Michel Temer chegar à presidência e intensificar os esforços para tirar a maior economia da América Latina da recessão.

“O mercado está muito construtivo agora”, disse ele. “Os investidores parecem estar abertos a comprar qualquer tipo de título do Brasil. O pipeline está bastante robusto e em crescimento. Vemos diversos emissores se preparando para acessar o mercado na janela de setembro e outubro”.

Searson preferiu não identificar as empresas, nem projetar quanto elas emitirão.

A Vale foi a última empresa brasileira a tomar empréstimo no exterior, quando captou US$ 1 bilhão em uma venda de títulos, em 3 de agosto.

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