Economia

Anúncio de acordo com o FMI é esperado para amanhã

Apesar dos fortes rumores que rondaram o mercado, o acordo entre o governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacional ainda não deve sair hoje (07/08), de acordo com declarações de Marcus Caramuru, secretário de Relações Internacionais do Ministério da Fazenda, que está em Washington (EUA). Entretanto, a divulgação dos resultados das negociações está próxima: as […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h13.

Apesar dos fortes rumores que rondaram o mercado, o acordo entre o governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacional ainda não deve sair hoje (07/08), de acordo com declarações de Marcus Caramuru, secretário de Relações Internacionais do Ministério da Fazenda, que está em Washington (EUA). Entretanto, a divulgação dos resultados das negociações está próxima: as

maiores apostas do mercado são para amanhã, quinta-feira.

Enquanto isso, o mercado de câmbio segue em compasso de espera: ninguém quer fazer negócios com o dólar já que existe uma possibilidade dele ter menor valor em breve.

Mesmo com baixa liquidez, a moeda americana fechou em baixa ontem, cotada a 3,11 reais. A queda de 1,89% foi resultado dos rumores sobre a divulgação do acordo e da especulação a respeito do tamanho da ajuda do FMI. Fala-se, agora, em um montante em torno de 15 bilhões de dólares, a serem liberados em duas parcelas. A primeira delas já, para que o governo possa controlar o destempero do mercado de câmbio até as eleições.

Indicadores

Não está prevista divulgação de indicadores brasileiros para esta quarta-feira. O mercado deve ficar de olho, entretanto, no debate entre os assessores econômicos dos quatro principais presidenciáveis, promovido pela Câmara Americana do Comércio (Amcham), durante a tarde. Estarão presentes o economista Guido Mantega (PT), Mauro Benevides Filho (PPS), Tito Ryff (PSB), e Gesner Oliveira (PSDB).

Nos Estados Unidos, o governo anuncia os dados sobre crédito ao consumidor e estoques no atacado, ambos referentes ao mês de junho. O consenso do mercado é que os estoques tenham crescimento de 0,2%. Os EUA também divulgam o preço médio das importações de julho. Os indicadores são referências para a Bolsa de Valores de São Paulo, que tem se alinhado ao comportamento das bolsas americanas.

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