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ANP sugere os blocos de Santos e Campos na 13ª rodada

Segundo fonte, nova rodada de licitações de blocos de petróleo poderá incluir áreas em novas fronteiras marítimas e terrestres

Funcionários da Petrobras em uma plataforma de petróleo em construção na bacia de Angra dos Reis (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 17h55.

Rio de Janeiro - A 13ª rodada de licitações de blocos de petróleo poderá incluir áreas em novas fronteiras marítimas e terrestres, assim como áreas maduras e de elevado potencial, em águas rasas das bacias de Campos e Santos, disse à Reuters uma fonte do governo.

A lista de áreas sugeridas foi enviada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no mês passado, disse a fonte.

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A ata de uma reunião da ANP realizada em 4 de junho mostra que sugestões para a 13ª rodada foram enviadas ao CNPE, mas o documento disponível no site da autarquia não apresenta nenhum detalhe sobre essas áreas.

Em um evento nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, o diretor da ANP Helder Queiróz disse que todos os trâmites devem ser realizados a tempo para que a 13ª rodada, sob o regime de concessão, aconteça no primeiro semestre de 2015.

Segundo a fonte, a próxima rodada de leilões poderá ter número de áreas "igual ou maior que a 12ª rodada", que licitou blocos com potencial para gás natural, no fim do ano passado. Mas tudo dependerá de decisões estratégicas do governo federal, disse.

"Em termos de resultado (arrecadação pelo governo), a expectativa é que fique entre a 11ª e a 12ª", afirmou a fonte.

Os lances da 11ª rodada totalizaram 2,82 bilhões de reais e os da 12ª um montante aproximado de 165 milhões de reais.

A avaliação da fonte, é que a 11ª rodada teve resultado recorde porque nos cinco anos anteriores não houve novas licitações.

A partir de agora, além das áreas ainda precisarem da aprovação do CNPE, também devem passar pelo crivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama). Não há prazo para que os blocos sejam definidos.

Cronograma

Um pedido frequente da indústria petrolífera é a previsibilidade de novos leilões de petróleo.

O presidente da BP no Brasil, Guillermo Quintero, afirmou na semana passada que "não é bom para ninguém" que o governo demore muito tempo para anunciar novas rodadas no país.

O diretor da ANP Helder Queiróz disse nesta quinta que, quando a 13ª rodada for anunciada, deverá ser lançado também um calendário com a previsão de datas para novas licitações.

"Do ponto de vista de conjunto de oportunidades, pode ter (rodadas de concessão) todo ano", afirmou Queiróz, que participou de seminário sobre óleo e gás no Rio de Janeiro.

Ele ponderou, no entanto, que a indústria tem que estar preparada e ter fôlego financeiro para investir nas licitações e atender o crescimento da demanda.

Já as rodadas do pré-sal, segundo Queiroz, devem acontecer a cada dois anos.

Ele estimou que uma nova rodada de áreas do pré-sal, sob regime de partilha, deve acontecer apenas em 2016. Em 2013, no primeiro leilão deste gênero, o governo leiloou a área de Libra, arrematada pela Petrobras e outras quarto parceiras estrangeiras.

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