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Anfavea insiste na prorrogação de acordo com Argentina

Luiz Moan disse que o setor insiste na prorrogação por dois anos do atual acordo automotivo da forma como está

Luiz Moan, presidente da Anfavea: executivo negou rumores que o setor estaria se recusando a assinar um acordo com a fixação de metas (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 20h21.

Brasília - A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ) entregou na tarde desta segunda-feira aos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a proposta da entidade para uma negociação com a Argentina para um acordo bilateral.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que o setor insiste na prorrogação por dois anos do atual acordo automotivo da forma como está, ou seja, com a existência do livre comércio.

A Anfavea resiste à proposta apresentada pela Argentina de retornar o mecanismo chamado "flex", pelo qual as montadoras brasileiras têm uma cota de importação da Argentina para garantir exportações sem cobrança de tarifa.

A Argentina quer que para cada US$ 1,3 milhão exportado pelo Brasil para aquele país as montadoras sejam obrigadas a importar da Argentina US$ 1 milhão.

"Gostaríamos que continuasse o livre comércio", afirmou Moan. "O próprio livre mercado vai causar um aprofundamento da integração produtiva. Quando os dois lados eliminam restrições, já se tem um ponto extremamente favorável para o aprofundamento da integração", completou.

O executivo não quis, no entanto, antecipar a proposta apresentada pela Anfavea ao governo em relação às metas para o aumento do comércio bilateral. Segundo Moan, o governo ficou de avaliar "a factibilidade" da proposta.

Moan negou rumores que o setor estaria se recusando a assinar um acordo com a fixação de metas que obriguem as montadoras brasileiras a aumentarem a aquisição de autopeças na Argentina.

A próxima reunião entre Brasil e Argentina, envolvendo governos e setor automotivo, ocorrerá nos dias 27 e 28 de maio, em Buenos Aires.

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O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que o setor insiste na prorrogação por dois anos do atual acordo automotivo da forma como está, ou seja, com a existência do livre comércio.

A Anfavea resiste à proposta apresentada pela Argentina de retornar o mecanismo chamado "flex", pelo qual as montadoras brasileiras têm uma cota de importação da Argentina para garantir exportações sem cobrança de tarifa.

A Argentina quer que para cada US$ 1,3 milhão exportado pelo Brasil para aquele país as montadoras sejam obrigadas a importar da Argentina US$ 1 milhão.

"Gostaríamos que continuasse o livre comércio", afirmou Moan. "O próprio livre mercado vai causar um aprofundamento da integração produtiva. Quando os dois lados eliminam restrições, já se tem um ponto extremamente favorável para o aprofundamento da integração", completou.

O executivo não quis, no entanto, antecipar a proposta apresentada pela Anfavea ao governo em relação às metas para o aumento do comércio bilateral. Segundo Moan, o governo ficou de avaliar "a factibilidade" da proposta.

Moan negou rumores que o setor estaria se recusando a assinar um acordo com a fixação de metas que obriguem as montadoras brasileiras a aumentarem a aquisição de autopeças na Argentina.

A próxima reunião entre Brasil e Argentina, envolvendo governos e setor automotivo, ocorrerá nos dias 27 e 28 de maio, em Buenos Aires.

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