Economia

Alta do PIB de 2018 permanece em 1,50% na pesquisa Focus

No fim de junho, o Banco Central reduziu sua projeção para o PIB em 2018, de 2,6% para 1,6%

Boletim Focus: expectativa de alta para o Produto Interno Bruto este ano seguiu em 1,50% (Reinaldo Canato/VEJA)

Boletim Focus: expectativa de alta para o Produto Interno Bruto este ano seguiu em 1,50% (Reinaldo Canato/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de julho de 2018 às 10h20.

Última atualização em 30 de julho de 2018 às 10h21.

Brasília - A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiu em 1,50%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa era de crescimento de 1,55%. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB de 2,50%, como visto quatro semanas atrás.

No fim de junho, o BC reduziu sua projeção para o PIB em 2018, de 2,6% para 1,6%. A instituição atribuiu a mudança na estimativa à frustração com a economia no início do ano. Em 20 de julho, o Ministério do Planejamento também atualizou sua projeção, de 2,5% para 1,6%.

No relatório Focus desta segunda-feira, a projeção para a produção industrial de 2018 seguiu com alta de 2,91%. Há um mês, estava em 3,17%. No caso de 2019, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, ante 3,10% verificados quatro semanas antes.

A pesquisa mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2018 foi de 54,60% para 54,90%. Há um mês, estava em 55,00%. Para 2019, a expectativa permaneceu em 58,00%, mesmo porcentual de um mês atrás.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusPIB do Brasil

Mais de Economia

Rui Costa diz que eventos climáticos levaram inflação de 2024 para fora do teto

Em 26 anos do regime de inflação, BC descumpriu a meta em 8; carne, café e gasolina pesaram em 2024

Gasolina, café, abacate e passagens áreas: quais produtos ficaram mais caros e mais baratos em 2024

IPCA acelera, vai a 0,52% em dezembro e fecha 2024 em 4,83%, acima da meta de inflação