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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h28.
A alta do dólar decorre de uma combinação negativa de fatores, com destaque para: a) a instabilidade no mercado internacional diante das dúvidas quanto ao rumo da economia dos países desenvolvidos; b) o possível conflito dos EUA contra o Iraque; e c) as incertezas com o quadro político e eleitoral brasileiro.
"As expectativas e a ansiedade prevalecem, reduzindo a oferta de moeda forte e abrindo espaço para a alta do dólar, especialmente às vésperas de vencimentos relevantes de papéis cambiais da dívida interna", afirma o Lloyds TSB.
Na análise do banco, o Banco Central tem agido corretamente em não aceitar as altas taxas demandas pelo mercado para rolar esses títulos. "O BC não deve vender suas reservas, pois o problema básico é de expectativa e, pelo menos, enquanto não forem superados alguns eventos chaves para a superação do pessimismo, será difícil reverter com consistência a volatilidade do mercado", afirma o banco em seu relatório.
A seguir, os pontos que precisariam ser atacados, na visão do banco: