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Alta do dólar deve afetar confiança do consumidor, prevê FGV

De agosto para setembro, o indicador caiu 5,3%, a pior marca histórica da pesquisa, puxado pela retração da intenção de compra de bens de consumo duráveis

Consumidores: em setembro, o resultado foi influenciado pela notícia de que a agência de classificação de risco S&P tirou o grau de investimento do Brasil (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 16h55.

Rio - Sucessões de notícias negativas sobre a economia motivaram o registro do pior índice de confiança do consumidor, segundo a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/ FGV ).

De agosto para setembro, o indicador caiu 5,3%, a pior marca histórica da pesquisa, puxado, principalmente, pela retração da intenção de compra de bens de consumo duráveis.

Em setembro, o resultado foi influenciado pela notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) tirou o grau de investimento do Brasil.

A pesquisa foi concluída antes que pudesse sofrer influência da alta do dólar frente ao real, nos últimos dias. A perspectiva, segundo Viviane, é que o efeito do câmbio apareça na sondagem de outubro.

"O dólar, na verdade, já vem afetando os consumidores, principalmente os de alta renda. É bem possível que (a pesquisa de outubro) traga impacto do câmbio. Mas a gente torce para que aconteça também algum fato positivo para que o consumidor fique um pouco mais animado", disse a economista.

Neste mês, os consumidores se mostraram especialmente receosos em adquirir bens duráveis. A variável que mede a disposição em adquirir duráveis já estava em queda há sete meses, mas, até então, não havia atingido o menor nível histórico, como em setembro, quando apenas 9,3% dos consumidores manifestaram intenção de compra nos próximos seis meses.

O resultado da sondagem só não foi pior porque, no Rio de Janeiro, a realização de obras e as expectativas de que as Olimpíadas no ano que vem contribuam para a economia estão ajudando a manter o otimismo da população.

Já em São Paulo, que tem a economia pautada pela indústria, a retração da atividade teve impacto direto no resultado. O Ibre/FGV registrou na capital paulista o pior índice de confiança entre as cidades pesquisadas.

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De agosto para setembro, o indicador caiu 5,3%, a pior marca histórica da pesquisa, puxado, principalmente, pela retração da intenção de compra de bens de consumo duráveis.

Em setembro, o resultado foi influenciado pela notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) tirou o grau de investimento do Brasil.

A pesquisa foi concluída antes que pudesse sofrer influência da alta do dólar frente ao real, nos últimos dias. A perspectiva, segundo Viviane, é que o efeito do câmbio apareça na sondagem de outubro.

"O dólar, na verdade, já vem afetando os consumidores, principalmente os de alta renda. É bem possível que (a pesquisa de outubro) traga impacto do câmbio. Mas a gente torce para que aconteça também algum fato positivo para que o consumidor fique um pouco mais animado", disse a economista.

Neste mês, os consumidores se mostraram especialmente receosos em adquirir bens duráveis. A variável que mede a disposição em adquirir duráveis já estava em queda há sete meses, mas, até então, não havia atingido o menor nível histórico, como em setembro, quando apenas 9,3% dos consumidores manifestaram intenção de compra nos próximos seis meses.

O resultado da sondagem só não foi pior porque, no Rio de Janeiro, a realização de obras e as expectativas de que as Olimpíadas no ano que vem contribuam para a economia estão ajudando a manter o otimismo da população.

Já em São Paulo, que tem a economia pautada pela indústria, a retração da atividade teve impacto direto no resultado. O Ibre/FGV registrou na capital paulista o pior índice de confiança entre as cidades pesquisadas.

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