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Alta de impostos sobre diesel pode impactar CCC e CDE

CCC é um encargo que subsidia as termelétricas dos sistemas isolados da região Norte do país e que integra a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE)

Bomba de combustível: governo federal anunciou na segunda-feira um pacote de quatro medidas fiscais, entre elas a retomada da Cide sobre combustíveis (Mark Renders/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 09h34.

Brasília - O aumento do preço do diesel , causado pela decisão do governo federal anunciada na véspera de elevar a tributação, pode aumentar os custos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), disse nesta terça-feira o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) Tiago Correia.

A CCC é um encargo que subsidia as termelétricas dos sistemas isolados da região Norte do país e que integra a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).

Correia, que é o relator do orçamento de 2015 da CDE na Aneel disse que "talvez" o aumento da tributação sobre combustíveis anunciada na véspera pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tenha impacto porque ainda vai analisar se há algum tipo de isenção do PIS/Cofins ou da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) no diesel usado em termelétricas. “Vou ter de investigar”, disse.

O governo federal anunciou na segunda-feira um pacote de quatro medidas fiscais, entre elas a retomada da Cide sobre combustíveis, com a expectativa de elevar a arrecadação em 20,63 bilhões de reais em 2015, em mais uma ação para buscar colocar as contas públicas em ordem e reconquistar a confiança dos agentes econômicos.

Por decreto, o governo tributará a gasolina em 0,22 real e o diesel em 0,15 real por litro a partir de 1º de fevereiro via PIS/Cofins. A partir do início de maio, esses valores por litro serão divididos entre o PIS/Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

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Brasília - O aumento do preço do diesel , causado pela decisão do governo federal anunciada na véspera de elevar a tributação, pode aumentar os custos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), disse nesta terça-feira o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) Tiago Correia.

A CCC é um encargo que subsidia as termelétricas dos sistemas isolados da região Norte do país e que integra a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).

Correia, que é o relator do orçamento de 2015 da CDE na Aneel disse que "talvez" o aumento da tributação sobre combustíveis anunciada na véspera pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tenha impacto porque ainda vai analisar se há algum tipo de isenção do PIS/Cofins ou da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) no diesel usado em termelétricas. “Vou ter de investigar”, disse.

O governo federal anunciou na segunda-feira um pacote de quatro medidas fiscais, entre elas a retomada da Cide sobre combustíveis, com a expectativa de elevar a arrecadação em 20,63 bilhões de reais em 2015, em mais uma ação para buscar colocar as contas públicas em ordem e reconquistar a confiança dos agentes econômicos.

Por decreto, o governo tributará a gasolina em 0,22 real e o diesel em 0,15 real por litro a partir de 1º de fevereiro via PIS/Cofins. A partir do início de maio, esses valores por litro serão divididos entre o PIS/Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

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