Economia

Alta da gasolina na bomba será de até 4,8%, diz Sincopetro

De acordo com o sindicato, esse porcentual significa uma alta entre R$ 0,08 e R$ 0,10 no preço do litro da gasolina


	Combustíveis: caso haja aumento no valor do etanol, o cálculo será refeito
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Combustíveis: caso haja aumento no valor do etanol, o cálculo será refeito (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O aumento de 6,6% no preço da gasolina nas refinarias, anunciado na terça-feira pela Petrobras, deve refletir em um acréscimo entre 4,6% e 4,8% no valor final do combustível nos postos, afirma o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia.

Esse porcentual, explicou, significa uma alta entre R$ 0,08 e R$ 0,10 no preço do litro da gasolina.

De acordo com Gouveia, o porcentual mais baixo no repasse ao consumidor final se justifica pelo fato de o aumento ser no preço da gasolina tipo A, pura. A gasolina vendida nos postos, tipo C, conta com uma mistura de 20% de etanol e o etanol não teve aumento, destacou.

"Na composição da gasolina C, que é aquela que o consumidor compra, vai 20% de etanol, e o etanol não teve aumento. Por isso que a porcentagem é menor", justificou. Segundo ele, caso haja aumento no valor do etanol, o cálculo será refeito. "Se houver mudança, deverá ser feito novo cálculo", disse.

Esse aumento deverá levar até três dias para chegar às bombas de gasolina, mas já pode ser sentido em alguns postos a partir desta quarta-feira, informou Gouveia. "Os postos costumam ter estoque de combustível de até três dias e o repasse será sentido a partir da próxima compra (de combustíveis) das distribuidoras", explicou.

Já o óleo diesel, que teve aumento anunciado de 5,4%, deve ter reajuste nas bombas de 4,6%. Gouveia explicou esse valor pela "concorrência" entre postos, já que no diesel não há mistura com etanol. "É uma questão de mercado, se o preço sobe demais, não vendemos o combustível", disse.

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