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Alca é prioridade para o Canadá, afirma representante no Brasil

"A nossa prioridade, nosso enfoque e todos os nossos pensamentos estão direcionados à Alca", afirmou a conselheira de Comércio do Canadá no Brasil, Goldie Schermann. Para ela, a prioridade do país é, no momento, a mesma dos Estados Unidos: fazer cumprir o cronograma de formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) já a […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h27.

"A nossa prioridade, nosso enfoque e todos os nossos pensamentos estão direcionados à Alca", afirmou a conselheira de Comércio do Canadá no Brasil, Goldie Schermann. Para ela, a prioridade do país é, no momento, a mesma dos Estados Unidos: fazer cumprir o cronograma de formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) já a partir de primeiro de janeiro de 2005.

A conselheira negou, à Agência Brasil, que haja interesse de o país firmar um acordo bilateral com o Brasil. Schermann destacou que apesar da disposição do governo brasileiro em ampliar o leque de acordos bilaterais, a meta é partir mais rapidamente para a unificação hemisférica do bloco. "O ideal é fazer algo para unir o hemisfério, solidificar o livre comércio e proteger as comunidades de negócios das flutuações econômicas", explicou. Para Schermann, acordos bilaterais com muitas partes acabam dificultando mais as negociações dos 34 países que deverão compor a Alca.

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Para ela, as discussões sobre a redução dos subsídios agrícolas devem ser tratadas no fórum da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Tem temas que precisam ser discutidos em fóruns globais. Os subsídios são um desses temas", detalhou.

Apesar de reconhecer que ainda existem "nós" que dificultam o avanço nas negociações da Alca e da OMC, a diplomata canadense acredita que o cronograma da Alca poderá ser cumprido e confia na recuperação do comércio entre Canadá e Brasil, que está em queda nos últimos anos.

Segundo ela, mesmo com um fluxo comercial modesto, de aproximadamente US$ 1,6 bilhão entre os dois países, as apostas são de que as exportações de ambos aumentem. "No ano passado, o comércio não foi tão bom, mas acho que está crescendo agora", disse referindo-se às estimativas de que as exportações do Brasil para o Canadá poderão crescer este ano mais de 24%.

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