Economia

Ajustes macroeconômicos permitirão crescimento, diz ministro

Borges ressaltou que o governo tem tomado medidas para estabilizar a economia e propiciar a melhoria do consumo para 2015


	Mauro Borges: "essa perspectiva é fundamental para recuperação do mercado automobilístico", diz
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mauro Borges: "essa perspectiva é fundamental para recuperação do mercado automobilístico", diz (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 17h08.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, elogiou, hoje (30), a qualidade do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo e comparou a exposição a eventos internacionais dizendo que a feira brasileira não deixa nada a desejar.

“Isso não é gratuito, o Brasil está sendo agraciado com um salão com essa qualidade porque a sociedade merece, a indústria automotiva merece. Não teríamos um evento dessa dimensão sem que estivéssemos à altura do que vimos, hoje, aqui”.

Na avaliação do ministro o país evoluiu nessa área porque o setor produtivo e o governo passaram a caminhar juntos em busca do desenvolvimento produtivo e tecnológico da indústria automotiva.

“O InovarAuto foi um grande passo a frente que estimulou a competição atraindo investimentos para o Brasil e, nesse segundo momento, está centrado no desenvolvimento tecnológico dessa indústria baseada em uma rota tecnológica com segurança veicular e eficiência energética”.

Borges ressaltou que o governo tem tomado medidas para estabilizar a economia e propiciar a melhoria do consumo para 2015.

“Estamos fazendo os ajustes macroeconômicos necessários para uma retomada do crescimento econômico, a partir de 2015. Essa perspectiva é fundamental para recuperação do mercado automobilístico que foi fortemente atingido esse ano”.

Segundo ele, que participou da abertura da 28ª edição da feira, esse resultado se deve à evolução da indústria automotiva no Brasil, que atualmente conta com todos as grandes empresas do setor presentes no país.

“Essa é uma diferença qualitativa. Se olharmos 30 anos atrás, tínhamos quatro grandes fabricantes de automóveis. Hoje todos os grandes players que competem mundialmente estão aqui. E o brasileiro tem acesso a todos os carros, inclusive de fora”.

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