Economia

Ajuda em energia sairá com aditivo a empréstimo, diz Lobão

Ministro afirmou que a nova ajuda financeira a distribuidoras de energia será feita por meio de aditivo ao empréstimo acertado mais cedo neste ano


	Energia: expectativa é que uma solução saia até o final do mês
 (Getty Images)

Energia: expectativa é que uma solução saia até o final do mês (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 14h19.

Brasília - O ministro de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ministerio-de-minas-e-energia">Minas e Energia</a></strong>, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira que a nova ajuda financeira a distribuidoras de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/energia">energia</a></strong> para cobrir gastos elevados com compra de eletricidade no curto prazo será feita por meio de aditivo ao empréstimo acertado mais cedo neste ano pelo setor com bancos.</p>

Lobão afirmou que o valor do aditivo ao empréstimo de 11,2 bilhões de reais que havia sido acertado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com grupo de 10 bancos em abril, está sendo calculado pelo Ministério da Fazenda com "suporte técnico" do ministério de Minas e Energia.

O ministro, porém, não deu mais detalhes sobre quando o aditivo será acertado ou seu valor.

A liquidação do mês de julho, referente às operações de maio do mercado de curto prazo, no valor de 1,3 bilhão de reais, deveria ter ocorrido na semana passada. Mas o pagamento foi adiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o próximo dia 31.

A expectativa é que uma solução saia até o final do mês. Fonte que acompanha as negociações afirmou à Reuters na semana passada que o valor do aditivo deve superar a casa dos 2 bilhões de reais.

No final de abril, a CCEE assinou contrato para empréstimo dos 11,2 bilhões de reais com um sindicato formado por: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Citibank, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan e Credit Suisse.

Os recursos contratados na ocasião serviriam para cobrir as necessidades das distribuidoras ao longo deste ano, mas terminaram em junho diante dos altos custos das empresas com a compra de energia mais cara das termelétricas.

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