Ainda há muito risco no ar, diz Armínio Fraga
Para o sócio do fundo de investimento Gávea, o quadro é “assustador”
Diogo Max
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 19h38.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central Armíno Fraga disse, em entrevista à revista VEJA, publicada nesta semana, que ainda “há muito risco no ar” no cenário da economia mundial. Para o sócio do fundo de investimento Gávea, o quadro é “assustador”.
“A Europa tem se mostrado incapaz de reagir. Nos EUA, não há ambiente político para reformas. Os grandes blocos econômicos vivem dias dificílimos. É um quadro assustador. Há muito risco no ar”, disse Fraga.
Na mesma entrevista, ele ainda comentou a decisão “ousada” do Banco Central em reduzir as taxa de juros, mesmo com a inflação anual já passando de 7%. Para Fraga, ainda não existem elementos para “crucificar” a instituição comandada por Alexandre Tombini .
“Vamos acompanhar os próximos meses com atenção. Aí então saberemos de fato se as suspeitas de abandono da meta procedem ou não. Quero crer que não”, acredita o ex-presidente do Banco Central.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central Armíno Fraga disse, em entrevista à revista VEJA, publicada nesta semana, que ainda “há muito risco no ar” no cenário da economia mundial. Para o sócio do fundo de investimento Gávea, o quadro é “assustador”.
“A Europa tem se mostrado incapaz de reagir. Nos EUA, não há ambiente político para reformas. Os grandes blocos econômicos vivem dias dificílimos. É um quadro assustador. Há muito risco no ar”, disse Fraga.
Na mesma entrevista, ele ainda comentou a decisão “ousada” do Banco Central em reduzir as taxa de juros, mesmo com a inflação anual já passando de 7%. Para Fraga, ainda não existem elementos para “crucificar” a instituição comandada por Alexandre Tombini .
“Vamos acompanhar os próximos meses com atenção. Aí então saberemos de fato se as suspeitas de abandono da meta procedem ou não. Quero crer que não”, acredita o ex-presidente do Banco Central.