AGU e Fazenda devem elaborar ato conjunto sobre uso de precatórios
O decreto presidencial publicado nesta segunda-feira estabelece que AGU e Fazenda deverão ouvir os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos antes da elaboração das novas regras
Agência de notícias
Publicado em 15 de maio de 2023 às 09h54.
Última atualização em 15 de maio de 2023 às 09h55.
A Advocacia-Geral da União ( AGU ) e o Ministério da Fazenda devem editar ato conjunto para tratar do uso de precatórios pelo governo, como em casos que envolvem o pagamento da compra de imóveis de propriedade da União, Estados ou municípios e de outorgas de concessões, situação que afeta o leilão da sétima rodada de aeroportos, que licitou Congonhas e outros terminais em agosto de 2022.
A determinação pelo ato conjunto das duas pastas consta de decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 15, que não dá prazo para edição da regra. O decreto estabelece que AGU e Fazenda deverão ouvir os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos antes da elaboração das novas regras.
- "Citadel" revela novos segredos de Mason e Nadia; veja as imagens promocionais do episódio 4
- Eleições na Turquia: Erdogan assume ‘liderança sólida’ após 20% das urnas apuradas
- Jogadores do Nantes e Toulouse se recusam a entrar em campo por causa de campanha contra a homofobia
- Mega-Sena acumula e prêmio estimado vai para R$ 45 milhões
- Mensagem para dia das mães: 10 frases para celebrar e emocionar
- Madonna fará show no Brasil, diz jornalista; veja a data
Pelo decreto, o ato de AGU e Fazenda deve dispor sobre: os requisitos formais, a documentação necessária e os procedimentos a serem observados uniformemente pela administração pública direta, autárquica e fundacional na utilização dos créditos líquidos e certos decorrentes de decisão judicial transitada em julgado, nos termos do disposto no § 11 do art. 100 da Constituição; as garantias necessárias à proteção contra os possíveis riscos decorrentes de medida judicial propensa à desconstituição do título judicial ou do precatório e os demais critérios para a sua efetiva aceitação; e os procedimentos de finanças públicas necessários à realização do encontro de contas.
Grupo de trabalho para elaborar novo regramento
Em março deste ano, a AGU criou grupo de trabalho para elaborar o novo regramento, a ser implementado por meio de portaria interministerial. De acordo com a AGU, o grupo já ouviu representantes de diversos segmentos da administração pública e do setor privado com atuação no tema, e outras instituições serão ouvidas nos próximos dias, entre elas Câmara dos Deputados e Senado.
A previsão, segundo a pasta, é que, em até 15 dias, uma minuta do texto da portaria seja submetida a consulta pública pelo prazo de dez dias. Depois disso, as conclusões do grupo de trabalho serão levadas ao advogado-geral da União e ao ministro da Fazenda. "A nova portaria deverá ser publicada até o fim de junho", estima a AGU.