Economia

Aécio diz que inflação voltará para centro da meta

O tucano repetiu que cenário econômico do país, caso ele seja eleito, será o oposto ao observado em 2002, após a eleição de Lula


	Aécio: ele afirmou que a crise econômica e o cenário pessimista, além de trazerem a inflação, contaminaram as indústrias e os consumidores
 (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

Aécio: ele afirmou que a crise econômica e o cenário pessimista, além de trazerem a inflação, contaminaram as indústrias e os consumidores (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 11h18.

Ribeirão Preto - O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que, se eleito, haverá uma retomada da confiança na economia brasileira, o que permitirá a volta da inflação para o centro da meta, de 4,5%, ao contrário do cenário atual, com o indicador próximo ao teto de 6,5% ao ano.

"Economia é expectativa e nossa eleição sinaliza positivamente, com a diminuição da taxa de juros no longo prazo e para o resgate de investimento. Com esse resgate, não acho que esses números ficarão aí e a inflação voltará ao centro da meta em dois ou três anos", disse.

Aécio repetiu que cenário econômico do País, caso ele seja eleito, será o oposto ao observado em 2002, após a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o tucano, a vitória dele trará uma expectativa positiva para o mercado, ao contrário da primeira de Lula.

"Quando Lula foi eleito o dólar disparou e a inflação subiu. Lula felizmente esqueceu o discurso, assumiu os pilares do PSDB e trouxe o Henrique Meirelles (então deputado federal eleito pelo PSDB) para o Banco Central".

Aécio afirmou que a crise econômica e o cenário pessimista, além de trazerem a inflação, contaminaram as indústrias e os consumidores. "A indústrias estão em processo de pré-demissão, com lay-offs (suspensão de contratos de trabalho) e a inflação de alimentos está em dois dígitos há mais de um ano e atormenta mesas de trabalhador", disse o tucano.

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