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Adiamento de impostos sobre cigarros atende pedido da indústria

Segundo o Ministério da Fazenda, como essa mudança é importante, as empresas pediram um tempo maior para fazer uma reavaliação de sua produção

No entanto, o tabaco ainda provoca cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil (Chris Groom/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 00h34.

São Paulo - O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que o governo decidiu adiar para 2012 o aumento da tributação incidente sobre o cigarro atendendo o pedido das indústrias do setor. "O que estamos fazendo não é só o aumento da tributação. É uma mudança do modelo", explicou Barbosa, ressaltando que, além do aumento do tributo, que procura alinhar a tributação no Brasil à praticada no resto do mundo, as mudanças preveem estabelecimento de um preço mínimo e um modelo novo de mix de alíquotas.

Segundo Barbosa, como essa mudança é importante, as empresas pediram um tempo maior para fazer uma reavaliação de sua produção, estratégia de marketing e de vendas dentro novo modelo. Ele disse que o novo cronograma prevê que o aumento comece a valer em janeiro ou fevereiro de 2012. Um decreto deverá ser publicado nos próximos dias esclarecendo as mudanças.

O secretário executivo acrescentou que a medida também ajuda no combate à inflação. "A medida também transfere o impacto do aumento do preço este ano para o ano que vem. Tem esse benefício adicional que justifica a adoção da medida", disse Barbosa. Ele acrescentou, no entanto, que o motivo principal para o adiamento foi o pedido das indústrias.

Barbosa afirmou que as regras do novo modelo continuam as mesmas e não serão alteradas. "A regra é a mesma", disse Barbosa. Ele lembrou que desde 2009 não há reajuste na tributação dos cigarros.

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São Paulo - O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que o governo decidiu adiar para 2012 o aumento da tributação incidente sobre o cigarro atendendo o pedido das indústrias do setor. "O que estamos fazendo não é só o aumento da tributação. É uma mudança do modelo", explicou Barbosa, ressaltando que, além do aumento do tributo, que procura alinhar a tributação no Brasil à praticada no resto do mundo, as mudanças preveem estabelecimento de um preço mínimo e um modelo novo de mix de alíquotas.

Segundo Barbosa, como essa mudança é importante, as empresas pediram um tempo maior para fazer uma reavaliação de sua produção, estratégia de marketing e de vendas dentro novo modelo. Ele disse que o novo cronograma prevê que o aumento comece a valer em janeiro ou fevereiro de 2012. Um decreto deverá ser publicado nos próximos dias esclarecendo as mudanças.

O secretário executivo acrescentou que a medida também ajuda no combate à inflação. "A medida também transfere o impacto do aumento do preço este ano para o ano que vem. Tem esse benefício adicional que justifica a adoção da medida", disse Barbosa. Ele acrescentou, no entanto, que o motivo principal para o adiamento foi o pedido das indústrias.

Barbosa afirmou que as regras do novo modelo continuam as mesmas e não serão alteradas. "A regra é a mesma", disse Barbosa. Ele lembrou que desde 2009 não há reajuste na tributação dos cigarros.

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