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ACSP: inadimplência sobe 21,9% na 1ª quinzena do mês

De acordo com a entidade, a inadimplência "em alta gradual" é provocada pelo descontrole dos gastos do consumidor e pelas medidas de contenção do crédito

De acordo com economistas, a situação não é preocupante porque o desemprego, o principal fator que determina o ritmo da inadimplência, está em baixa (Cláudia)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 19h07.

São Paulo - O registro de inadimplentes da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aumentou 21,9% na primeira quinzena deste mês ante o mesmo período de julho de 2010, crescimento superior aos 17% verificados, na mesma base de comparação, entre os que conseguiram renegociar a dívida e, portanto, deixaram a lista de devedores. De acordo com a entidade, a inadimplência "em alta gradual" é provocada pelo descontrole dos gastos do consumidor e pelas medidas de contenção do crédito adotadas pelo governo para combater a inflação e, por enquanto, não preocupa.

"A inadimplência está controlada", afirma o economista da ACSP Emilio Alfieri. De acordo com ele, a situação não é preocupante porque o desemprego, o principal fator que determina o ritmo da inadimplência, está em baixa. "O consumidor pode estar em dificuldade para pagar a dívida, mas como ele está empregado, essa dívida pode ser renegociada", explica, ao ressaltar que a alta "gradual" e "dentro do controle" da inadimplência deve continuar ao longo do ano.

"Os dados estão bons. Os números de 2011 estão abaixo dos vistos em 2009, quando muita gente perdeu o emprego por conta da crise financeira. Continuaremos em 2011 no mesmo ritmo controlado, mas é preciso atenção principalmente por conta do cenário internacional", diz Alfieri.

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"A inadimplência está controlada", afirma o economista da ACSP Emilio Alfieri. De acordo com ele, a situação não é preocupante porque o desemprego, o principal fator que determina o ritmo da inadimplência, está em baixa. "O consumidor pode estar em dificuldade para pagar a dívida, mas como ele está empregado, essa dívida pode ser renegociada", explica, ao ressaltar que a alta "gradual" e "dentro do controle" da inadimplência deve continuar ao longo do ano.

"Os dados estão bons. Os números de 2011 estão abaixo dos vistos em 2009, quando muita gente perdeu o emprego por conta da crise financeira. Continuaremos em 2011 no mesmo ritmo controlado, mas é preciso atenção principalmente por conta do cenário internacional", diz Alfieri.

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