Economia

Acordo sobre maior pacto comercial do mundo deve ocorrer em novembro

Acordo da China com outros 16 países não vai ter participação dos EUA

Singapura: não há previsão para a assinatura do pacto ainda (Jonathan Drake/Bloomberg/Bloomberg)

Singapura: não há previsão para a assinatura do pacto ainda (Jonathan Drake/Bloomberg/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 2 de setembro de 2018 às 11h30.

Singapura - O ministro do Comércio de Singapura disse na véspera que o amplo acordo sobre maior pacto comercial do mundo deve ser fechado durante uma cúpula dos países participantes na cidade-estado em novembro, seis anos depois que as negociações começaram.

Chamado de Parceria Econômica Regional Compreensiva (RCEP, na sigla em inglês), o acordo comercial inclui os dez membros da Associação das Nações do Sudoeste Asiático (Asean), Austrália, Índia, Japão, Coréia do Sul, Nova Zelândia e a segunda maior economia do mundo, a China.

O acordo não inclui os Estados Unidos, que está preso em uma disputa comercial com a China e se retirou de outro amplo acordo internacional de comércio em 2017, chamado de Parceria Trans-Pacífica (TPP).

A Casa Branca disse na sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não participaria do encontro de líderes em Singapura em novembro.

Indagado pela Reuters após o encontro regional de ministros econômicos se os países participantes trabalhavam por um acordo a tempo da cúpula no meio de novembro, o ministro do Comércio Chan Chun Sing disse:

“Sim. Estamos buscando um acordo amplo, uma marca, para ser alcançada... quando os líderes se reunirem no fim do ano.”

Entretanto, ele disse que não estava claro quando um acordo final seria assinado.

“Sobre a próxima fase do trabalho, uma vez que tenhamos ultrapassado esse ponto teremos uma ideia melhor... é um pouco cedo para dizer neste momento”, disse Chan.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaComércio exteriorSingapura

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto