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Ação da China para gastos é considerada sinal de preocupação

Autoridades do país estão aumentando os esforços para evitar uma desaceleração econômica mais forte

Economia chinesa: governos correm o risco de perder fundos orçamentários não alocados até o final de junho (REUTERS/Jason Lee)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 08h50.

Pequim - As autoridades chinesas estão aumentando os esforços para evitar uma desaceleração econômica mais forte, disseram analistas depois que Pequim convocou governos locais a acelerarem seus gastos ao longo do próximo mês para impulsionar a atividade.

O Ministério das Finanças disse na quarta-feira que os governos locais correm o risco de perder fundos orçamentários não alocados até o final de junho e que os gastos em alguns projetos podem ser antecipados para ajudar a economia.

A medida para acelerar, mas não aumentar, os gastos segue-se a outras para sustentar a economia após uma série de dados mais fracos do que o esperado neste ano terem levantado preocupações de que a expansão pode ficar abaixo da previsão oficial pela primeira vez em 15 anos.

"Existe uma crescente evidência de que o premiê Li Keqiang está provavelmente mais sério sobre a meta de crescimento de 7,5 por cento do que esperado por aqueles que queriam que o governo tolerasse crescimento mais baixo", disseram analistas do Barclays Capital em nota.

O premiê afirmou que não importava se o crescimento ficasse um pouco abaixo da meta. Na semana passada, ele disse que havia pressões relativamente grandes sobre a expansão e que as políticas precisavam ser ajustadas.

Líderes da China descartaram qualquer grande estímulo fiscal, afirmando que estão comprometidos com reformas estruturais. Mas pediram ajustes de política e adotaram medidas direcionadas de suporte.

"Isso reforça nossa visão de que o afrouxamento de política começou a acelerar no segundo trimestre, o tamanho do afrouxamento está se tornando significativo de uma perspectiva macro, e provavelmente haverá mais medidas de afrouxamento no segundo semestre se o crescimento do investimento imobiliário desacelerar mais", disse Zhiwei Zhang, economista-chefe do Nomura.

Pesquisa da Reuters mostra que analistas esperam que o crescimento anual do PIB desacelere para 7,3 por cento no segundo trimestre ante 7,4 por cento no primeiro trimestre. Eles esperam expansão em 2014 de 7,3 por cento, ritmo mais fraco em 24 anos.

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O Ministério das Finanças disse na quarta-feira que os governos locais correm o risco de perder fundos orçamentários não alocados até o final de junho e que os gastos em alguns projetos podem ser antecipados para ajudar a economia.

A medida para acelerar, mas não aumentar, os gastos segue-se a outras para sustentar a economia após uma série de dados mais fracos do que o esperado neste ano terem levantado preocupações de que a expansão pode ficar abaixo da previsão oficial pela primeira vez em 15 anos.

"Existe uma crescente evidência de que o premiê Li Keqiang está provavelmente mais sério sobre a meta de crescimento de 7,5 por cento do que esperado por aqueles que queriam que o governo tolerasse crescimento mais baixo", disseram analistas do Barclays Capital em nota.

O premiê afirmou que não importava se o crescimento ficasse um pouco abaixo da meta. Na semana passada, ele disse que havia pressões relativamente grandes sobre a expansão e que as políticas precisavam ser ajustadas.

Líderes da China descartaram qualquer grande estímulo fiscal, afirmando que estão comprometidos com reformas estruturais. Mas pediram ajustes de política e adotaram medidas direcionadas de suporte.

"Isso reforça nossa visão de que o afrouxamento de política começou a acelerar no segundo trimestre, o tamanho do afrouxamento está se tornando significativo de uma perspectiva macro, e provavelmente haverá mais medidas de afrouxamento no segundo semestre se o crescimento do investimento imobiliário desacelerar mais", disse Zhiwei Zhang, economista-chefe do Nomura.

Pesquisa da Reuters mostra que analistas esperam que o crescimento anual do PIB desacelere para 7,3 por cento no segundo trimestre ante 7,4 por cento no primeiro trimestre. Eles esperam expansão em 2014 de 7,3 por cento, ritmo mais fraco em 24 anos.

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