Economia

Abramat espera expansão do setor de 2,5% neste ano

"Não foi um ano brilhante, mas não estamos aquém da economia como um todo", disse presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção


	Construções: presidente da Abramat acredita que crescimento do próximo ano deva ser sustentado pela manutenção das políticas de crédito do governo
 (Woohae Cho / Bloomberg)

Construções: presidente da Abramat acredita que crescimento do próximo ano deva ser sustentado pela manutenção das políticas de crédito do governo (Woohae Cho / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 17h06.

Brasília - O setor de material de construção apresentou nesta quarta-feira, 30, ao Ministério da Fazenda um balanço deste ano e um prognóstico para 2014.

Após audiência com o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, disse que o setor espera um crescimento de 2,5% este ano e de 4% a 5% no ano que vem.

Segundo ele, não é uma expansão brilhante para 2013, mas é factível com a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo ele, o resultado é pequeno considerando que o crescimento no ano passado da indústria de material de construção foi de apenas 1,7%. "Não foi um ano brilhante, mas não estamos aquém da economia como um todo."

Ele acredita que o crescimento do próximo ano deva ser sustentado pela manutenção das políticas de crédito do governo, como o Construcard oferecido pela Caixa, e pela ampliação das obras do Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Cover disse que a liberação de recursos para o Construcard, que é crédito para as famílias, tem duplicado todos os anos e deve aumentar em 2014. O otimismo também considera que a renda e o emprego continuarão crescendo.

O presidente da Abramat informou que, na reunião com Holland, não foi discutida a ampliação da lista de produtos com redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), embora seja um pleito permanente do setor. Também estiveram na reunião representantes da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e de setores específicos como cerâmica, tintas e cimento.

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