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Abramat acredita que PIB crescerá 2,5% em 2014

Segundo o presidente da Abramat Walter Cover, a expansão de 1,9% do PIB ante o primeiro trimestre de 2013 leva a essa projeção

Construção: para setor de materiais de construção, Abramat também mantém expectativa de avanço (Alexandre Battibugli / VOCÊ S/A)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 17h36.

São Paulo - Apesar do crescimento de 0,20% do Produto Interno Bruto ( PIB ) no primeiro trimestre de 2014 ante o final de 2013, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) mantém a expectativa de que a economia brasileira avance 2,5% neste ano.

Segundo o presidente Walter Cover, a expansão de 1,9% do PIB ante o primeiro trimestre de 2013 leva a essa projeção.

Para o setor de materiais de construção, a Abramat também mantém a expectativa de avanço, de 3,0%.

"Olhando mais a médio prazo, nós acreditamos que o PIB alcançará 2,5% e a indústria de materiais de construção 3,0%, conforme previsto anteriormente", disse Cover, que ressaltou que essa não é uma visão otimista, mas sim consciente.

"Esse crescimento deve ocorrer, porque o que influencia a venda para as famílias, que é metade do nosso mercado, é a renda, emprego e crédito. Esses três fatores desaceleraram, mas continuam crescendo".

O presidente da Abramat chamou atenção, contudo, para a taxa de investimento.

Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mostrou queda de 2,1%.

Ainda segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 17,7% no primeiro trimestre de 2014.

"O dado que me preocupa é o investimento. Os outros dados estão longe do ótimo, mas acreditamos que ainda há uma chance de recuperar os números em 2014", disse o presidente da entidade.

Na opinião de Cover, o que afeta o investimento e expansão do PIB da construção são os setores de infraestrutura e investimentos.

"No imobiliário, nós acreditamos que o segundo semestre será muito melhor, com início de obras vendidas pelo setor imobiliário ao final de 2013, com efeito (na venda) em materiais de base, que atualmente crescem menos no nosso setor".

A previsão da Abramat, segundo Cover, gira em torno de uma expansão de 3% em materiais de base e de 5% em acabamentos, variação já atingida no acumulado de 12 meses registrado até março deste ano.

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, a indústria de construção civil teve recuo de 0,9% de janeiro a março de 2014 ante o mesmo período do ano passado.

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São Paulo - Apesar do crescimento de 0,20% do Produto Interno Bruto ( PIB ) no primeiro trimestre de 2014 ante o final de 2013, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) mantém a expectativa de que a economia brasileira avance 2,5% neste ano.

Segundo o presidente Walter Cover, a expansão de 1,9% do PIB ante o primeiro trimestre de 2013 leva a essa projeção.

Para o setor de materiais de construção, a Abramat também mantém a expectativa de avanço, de 3,0%.

"Olhando mais a médio prazo, nós acreditamos que o PIB alcançará 2,5% e a indústria de materiais de construção 3,0%, conforme previsto anteriormente", disse Cover, que ressaltou que essa não é uma visão otimista, mas sim consciente.

"Esse crescimento deve ocorrer, porque o que influencia a venda para as famílias, que é metade do nosso mercado, é a renda, emprego e crédito. Esses três fatores desaceleraram, mas continuam crescendo".

O presidente da Abramat chamou atenção, contudo, para a taxa de investimento.

Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mostrou queda de 2,1%.

Ainda segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 17,7% no primeiro trimestre de 2014.

"O dado que me preocupa é o investimento. Os outros dados estão longe do ótimo, mas acreditamos que ainda há uma chance de recuperar os números em 2014", disse o presidente da entidade.

Na opinião de Cover, o que afeta o investimento e expansão do PIB da construção são os setores de infraestrutura e investimentos.

"No imobiliário, nós acreditamos que o segundo semestre será muito melhor, com início de obras vendidas pelo setor imobiliário ao final de 2013, com efeito (na venda) em materiais de base, que atualmente crescem menos no nosso setor".

A previsão da Abramat, segundo Cover, gira em torno de uma expansão de 3% em materiais de base e de 5% em acabamentos, variação já atingida no acumulado de 12 meses registrado até março deste ano.

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, a indústria de construção civil teve recuo de 0,9% de janeiro a março de 2014 ante o mesmo período do ano passado.

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