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9% dos consumidores "emprestam o nome", diz CNDL

Os dados são de pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Cartões de crédito: para gerente financeiro do SPC Brasil, principais motivações para empréstimo de nome são restrição ao crédito e dificuldade para obter financiamentos (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 16h40.

Brasília - Em 2012, apenas 5% dos consumidores com as contas em dia admitiam ter o costume de emprestar o próprio nome para que outros realizem compras. Em 2013, o porcentual aumentou para 9%.

Os dados são de pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada nesta terça-feira, 17.

O trabalho aponta que pelo menos 20% dos inadimplentes admitem ter o costume de emprestar o próprio nome a terceiros e, dentre esse grupo, 96% reconhecem que não se resguardam contra eventuais riscos de calote, uso indevido do nome ou a possibilidade de ficar com o "nome sujo".

Apenas 2% afirmaram que elaboram um contrato com o solicitante, 2% ficam com um cheque pré-datado e menos de 1% fazem uma nota promissória.

Os adimplentes são mais cautelosos. O porcentual de quem empresta o nome cai para 9% e o índice dos que não se resguardam com nenhuma garantia também diminui para 69%.

Desse grupo de adimplentes que emprestam o nome, 30% procuram alguma contrapartida, como firmar contrato entre as partes (15%), receber um cheque pré-datado (7%), reter o documento do "tomador do nome" (5%) ou emitir uma nota promissória (3%).

De acordo com o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, as principais motivações para o empréstimo de nome são a restrição ao crédito - por estarem na lista de inadimplentes -, e dificuldades para obter financiamentos devido a não comprovação de renda ou baixo limite de crédito.

O conselho do SPC é o de nunca emprestar o nome, mesmo que o autor do pedido seja algum parente próximo ou amigo íntimo. "Dizer 'não' pode acabar com a amizade, mas se a pessoa diz 'sim', corre o risco de perder não somente o amigo, mas também dinheiro e ficar com o nome sujo", alerta Borges.

Para a elaboração da pesquisa, o SPC Brasil ouviu 1.238 pessoas em todas as 27 capitais brasileiras.

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Brasília - Em 2012, apenas 5% dos consumidores com as contas em dia admitiam ter o costume de emprestar o próprio nome para que outros realizem compras. Em 2013, o porcentual aumentou para 9%.

Os dados são de pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada nesta terça-feira, 17.

O trabalho aponta que pelo menos 20% dos inadimplentes admitem ter o costume de emprestar o próprio nome a terceiros e, dentre esse grupo, 96% reconhecem que não se resguardam contra eventuais riscos de calote, uso indevido do nome ou a possibilidade de ficar com o "nome sujo".

Apenas 2% afirmaram que elaboram um contrato com o solicitante, 2% ficam com um cheque pré-datado e menos de 1% fazem uma nota promissória.

Os adimplentes são mais cautelosos. O porcentual de quem empresta o nome cai para 9% e o índice dos que não se resguardam com nenhuma garantia também diminui para 69%.

Desse grupo de adimplentes que emprestam o nome, 30% procuram alguma contrapartida, como firmar contrato entre as partes (15%), receber um cheque pré-datado (7%), reter o documento do "tomador do nome" (5%) ou emitir uma nota promissória (3%).

De acordo com o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, as principais motivações para o empréstimo de nome são a restrição ao crédito - por estarem na lista de inadimplentes -, e dificuldades para obter financiamentos devido a não comprovação de renda ou baixo limite de crédito.

O conselho do SPC é o de nunca emprestar o nome, mesmo que o autor do pedido seja algum parente próximo ou amigo íntimo. "Dizer 'não' pode acabar com a amizade, mas se a pessoa diz 'sim', corre o risco de perder não somente o amigo, mas também dinheiro e ficar com o nome sujo", alerta Borges.

Para a elaboração da pesquisa, o SPC Brasil ouviu 1.238 pessoas em todas as 27 capitais brasileiras.

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