Austrália cai e Brasil passa para 3º maior juro real

São Paulo – Com a manutenção da Selic em 7,25% ao ano, o Brasil passou para o 3º lugar entre os países com maiores taxas de juro real, segundo levantamento feito pelos economistas Jason Vieira e Thiago Davino, que compara as taxas praticadas em 40 países. No período, a taxa da Austrália, a terceira colocada, passou de 2,0% para 1,2%

Com a Selic anunciada hoje, a taxa brasileira de juro real, descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, passou de 1,7% para 1,8%. A média dos 40 países pesquisados está menor, em 0,5% negativo. Cingapura manteve a última posição, com juros reais de -3,8%. Na lista de juros nominais, Cingapura (com taxa de 0,01%) ainda fica à frente de Dinamarca e Suíça, ambas com taxa de 0%.

O Brasil saiu do primeiro lugar do ranking em abril, quando a Rússia passou a ter o maior juro real. Agora, a Rússia é a 5ª colocada, com juro real de 1,6%. O Brasil chegou a ocupar o 5º lugar após a redução da Selic em agosto, mas voltou a ganhar posições, apesar da queda na taxa básica de juros ter continuado.

No ranking de juros nominais, o Brasil também ocupa a 4ª posição, atrás de Venezuela (17,60%), Argentina (9,00%) e Rússia (8,25%). A média da taxa dos 40 países passou de 3,17% no começo de outubro para 3,15%. A lista compila os 40 países mais relevantes do mercado de renda fixa mundial nos últimos 25 anos, segundo Vieira e Davino.

Veja a tabela com os juros reais nos 40 países, incluindo a taxa brasileira após a manutenção da Selic em 7,25%:

São Paulo – Com a manutenção da Selic em 7,25% ao ano, o Brasil passou para o 3º lugar entre os países com maiores taxas de juro real, segundo levantamento feito pelos economistas Jason Vieira e Thiago Davino, que compara as taxas praticadas em 40 países. No período, a taxa da Austrália, a terceira colocada, passou de 2,0% para 1,2%

Com a Selic anunciada hoje, a taxa brasileira de juro real, descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, passou de 1,7% para 1,8%. A média dos 40 países pesquisados está menor, em 0,5% negativo. Cingapura manteve a última posição, com juros reais de -3,8%. Na lista de juros nominais, Cingapura (com taxa de 0,01%) ainda fica à frente de Dinamarca e Suíça, ambas com taxa de 0%.

O Brasil saiu do primeiro lugar do ranking em abril, quando a Rússia passou a ter o maior juro real. Agora, a Rússia é a 5ª colocada, com juro real de 1,6%. O Brasil chegou a ocupar o 5º lugar após a redução da Selic em agosto, mas voltou a ganhar posições, apesar da queda na taxa básica de juros ter continuado.

No ranking de juros nominais, o Brasil também ocupa a 4ª posição, atrás de Venezuela (17,60%), Argentina (9,00%) e Rússia (8,25%). A média da taxa dos 40 países passou de 3,17% no começo de outubro para 3,15%. A lista compila os 40 países mais relevantes do mercado de renda fixa mundial nos últimos 25 anos, segundo Vieira e Davino.

Veja a tabela com os juros reais nos 40 países, incluindo a taxa brasileira após a manutenção da Selic em 7,25%: