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2011 é ano mais caro da história para seguradoras

Gastos com indenizações por desastres naturais alcançaram US$ 380 bilhões; terremotos no Japão e na Nova Zelândia foram a principal causa do recorde

Os gastos com o terremoto no Japão chegaram a US$ 210 bilhões, segundo as seguradoras (Koki Nagahama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 16h34.

Genebra - O ano de 2011 foi o mais caro da história para as companhias que oferecem seguros contra desastres naturais, informou nesta quarta-feira autoridades do setor.

Os gastos das seguradoras foram avaliados entre US$ 350 bilhões e US$ 380 bilhões. Os terremotos no Japão, em março, e na Nova Zelândia, em fevereiro, representaram a maior parte desse valor, segundo as companhias Swiss Re e Munique Re.

O ano de 2011 foi diferente pois os desastres geofísicos superaram os meteorológicos. Em relação ao terremoto e ao tsunami no litoral nordeste do Japão, Munique Re ressaltou que 'mesmo sem considerar as consequências do acidente nuclear, as perdas econômicas foram de US$ 210 bilhões, o que pode ser considerada a catástrofe natural mais onerosa de todos os tempos'.

As perdas na Nova Zelândia foram de aproximadamente US$ 16 bilhões, e a cobertura das seguradoras foi de US$ 13 bilhões. Kurt Karl, economista-chefe de Swiss Re, disse que '2011 ficará como outro ano bastante trágico, com terremotos muito custosos. Infelizmente, os seguros contra esse tipo de desastre são poucos, inclusive em países industrializados com um alto risco sísmico como o Japão'.

O professor Peter Hoppe, chefe do departamento de riscos geofísicos da Munique Ré, descartou que o número de terremotos tenha aumentado, mas disse que eles devem ser levados em conta na hora de se construir uma cidade, especialmente se existir a presença de centrais nucleares.

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O ano de 2011 foi diferente pois os desastres geofísicos superaram os meteorológicos. Em relação ao terremoto e ao tsunami no litoral nordeste do Japão, Munique Re ressaltou que 'mesmo sem considerar as consequências do acidente nuclear, as perdas econômicas foram de US$ 210 bilhões, o que pode ser considerada a catástrofe natural mais onerosa de todos os tempos'.

As perdas na Nova Zelândia foram de aproximadamente US$ 16 bilhões, e a cobertura das seguradoras foi de US$ 13 bilhões. Kurt Karl, economista-chefe de Swiss Re, disse que '2011 ficará como outro ano bastante trágico, com terremotos muito custosos. Infelizmente, os seguros contra esse tipo de desastre são poucos, inclusive em países industrializados com um alto risco sísmico como o Japão'.

O professor Peter Hoppe, chefe do departamento de riscos geofísicos da Munique Ré, descartou que o número de terremotos tenha aumentado, mas disse que eles devem ser levados em conta na hora de se construir uma cidade, especialmente se existir a presença de centrais nucleares.

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