Ciência

Risco de hospitalização da Ômicron é cerca de 1/3 da Delta

O estudo também apontou que as vacinas podem funcionar bem contra a Ômicron

Vacina contra coronavírus. (Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Vacina contra coronavírus. (Clodagh Kilcoyne/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de janeiro de 2022 às 09h32.

O risco de hospitalização com a variante Ômicron do coronavírus é cerca de um terço do risco da variante Delta, de acordo com análise britânica de mais de um milhão de casos de ambos os tipos nas últimas semanas.

O Reino Unido está registrando aumento nos casos de Covid-19 impulsionados pela variante Ômicron, com níveis recordes de infecção diários sendo relatados. Embora as internações hospitalares tenham começado a aumentar, o governo disse acreditar que a nova variante é mais branda do que a Delta.

O número de pacientes que precisa de leitos com ventilação mecânica também permaneceu estável em dezembro, ao contrário dos picos anteriores da pandemia.

A análise foi publicada pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, depois de trabalhar ao lado da unidade de bioestatística MRC da Universidade de Cambridge para analisar 528.176 casos de Ômicron e 573.012 casos de Delta.

O estudo também apontou que as vacinas podem funcionar bem contra a Ômicron.

"Nesta análise, o risco de hospitalização é menor para os casos de Ômicron com infecção sintomática ou assintomática após 2 e 3 doses da vacina, com uma redução de 81%... no risco de hospitalização depois de 3 doses em comparação com os casos de Ômicron não vacinados", disse a agência.

Susan Hopkins, conselheira médica chefe da agência, afirmou que a análise está de acordo com outros sinais encorajadores sobre a Ômicron, mas disse que o serviço de saúde ainda pode ter dificuldades com as altas taxas de transmissão.

"Ainda é muito cedo para tirar quaisquer conclusões definitivas sobre a gravidade da hospitalização, e o aumento da transmissibilidade da Ômicron e a elevação dos casos na população com mais de 60 anos na Inglaterra significa que continua sendo altamente provável que haja uma pressão significativa sobre o Serviço Nacional de Saúde nas próximas semanas", declarou ela.

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