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Projeto de 100 mil dólares de Bill Gates visa acabar com DSTs

Fundação do cofundador da Microsoft financia pesquisa para criar preservativos com lubrificação própria

. (Wavebreakmedia/Thinkstock)
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Ariane Alves

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 16h47.

São Paulo - Um projeto conduzido por pesquisadores da Universidade de Boston está desenvolvendo um preservativo capaz de dispensar o uso de lubrificantes e melhorar a sensação durante as relações sexuais . O estudo foi possível graças a uma doação de 100 mil dólares (cerca de 368 mil reais, em conversão direta) da Fundação Bill e Melinda Gates, mantida por Bill Gates e sua esposa, que investe há anos na área da saúde.

A proposta da Fundação é desenvolver um preservativo que, por ser mais fácil de colocar e confortável de usar, fará com que as pessoas o utilizem com maior frequência, reduzindo casos de gravidez indesejada e prevenindo a transmissão de DSTs.

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A melhoria é possível devido à adição de um revestimento de polímero sobre o preservativo no processo de produção. “[Ele] se liga à superfície do preservativo de látex e não sai”, explica o pesquisador Mark Grinstaff em entrevista à revista Fast Company . Uma vez que o polímero entra em contato com a umidade da pele, "ele cria uma fina camada de água na superfície, o que torna escorregadio", explica.

Em um teste de toque - ninguém realmente usou o preservativo em relações sexuais - 73% dos entrevistados preferiram o preservativo revestido a polímero em relação a versões não e pré-lubrificadas, o que indica uma preferência pelo novo tipo de preservativo e abre portas para ampliar seu uso quando lançado no mercado.

De olho no potencial do produto, Stacy Chin, uma colega de Grinstaff, fundou uma empresa chamada HydroGlyde Coatings, que pretende lançar o preservativo dentre de um ou dois anos.

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