Os astrônomos recomendam ir para locais com pouca poluição luminosa (Sergei Malgavko/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 13 de dezembro de 2024 às 08h27.
Considerada uma das chuvas de meteoros mais impressionantes do ano, a Geminídeas atingirá seu pico entre a noite desta sexta-feira, 13, e a madrugada de sábado, 14. No entanto, a Lua cheia, com mais de 90% de iluminação, pode ofuscar parte do show celeste.
De acordo com o Observatório Nacional, embora a intensa iluminação lunar comprometa a visibilidade, ainda será possível avistar diversos meteoros, especialmente em regiões com céu limpo e pouca poluição luminosa. As regiões Norte e Nordeste do Brasil devem ter as melhores condições para apreciar o fenômeno.
O que torna as Geminídeas especiais?
As Geminídeas são famosas por sua luminosidade vibrante e riqueza de cores, sendo uma das chuvas de meteoros mais intensas do calendário astronômico. Ocorrendo anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro, seu pico é especialmente aguardado, com até 150 meteoros por hora cruzando o céu em condições ideais.
Como aproveitar ao máximo o espetáculo?
Para observar as Geminídeas, astrônomos recomendam buscar locais afastados de luzes artificiais e direcionar o olhar para longe da Lua. A melhor visibilidade será por volta da 1h da manhã. Também é importante permitir que os olhos se adaptem à escuridão, o que pode levar cerca de 20 minutos. Diferente de outros fenômenos, telescópios ou binóculos não são necessários para acompanhar a chuva de meteoros.
E o que vem depois?
A Geminídeas marca a penúltima chuva de meteoros do ano, seguida pelas Ursidas, previstas para a segunda quinzena de dezembro, com pico no dia 23. Assim, o fim de ano reserva mais um presente astronômico para quem aprecia observar o céu.