Ciência

OMS diz que vacina de Oxford é a melhor candidata contra covid-19

Candidata a vacina da AstraZeneca, feita em parceria com a Universidade de Oxford, está na Fase 3 de desenvolvimento e começou a ser testada em brasileiros

Pessoas de máscara em transporte público no Brasil: país está em segundo lugar no ranking de casos de covid-19 (Rodrigo Paiva/Getty Images)

Pessoas de máscara em transporte público no Brasil: país está em segundo lugar no ranking de casos de covid-19 (Rodrigo Paiva/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2020 às 11h34.

Última atualização em 26 de junho de 2020 às 16h08.

A candidata a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca é provavelmente a mais adiantada no mundo e a mais avançada em termos de desenvolvimento, disse a principal cientista da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, nesta sexta-feira.

Segundo ela, a candidata da Moderna "não está muito atrás" da potencial imunização da AstraZeneca, entre as mais de 200 candidatas a vacina para a Covid-19, das quais 15 já entraram na fase de testes clínicos.

Ainda de acordo com Swaminathan, a OMS mantém conversas com várias fabricantes chinesas, entre elas a Sinovac, sobre potenciais vacinas.

Em entrevista coletiva, Swaminathan pediu que seja considerada uma colaboração entre os testes com potenciais vacinas contra a Covid-19, similar aos ensaios solidários que a OMS tem feito com possíveis medicamentos para tratar a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

A candidata a vacina da AstraZeneca, feita em parceria com a Universidade de Oxford, está na Fase 3 de desenvolvimento e começou a ser testada nesta semana em voluntários brasileiros, em um estudo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em entrevista à Reuters na quarta-feira, a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, disse que os ensaios clínicos com a vacina de Oxford e da AstraZeneca podem durar até um ano.

Já a potencial vacina da chinesa Sinovac deverá começar a ser testada no Brasil em julho, depois de a companhia fechar acordo com o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo, que pode levar à produção dela no Brasil, caso se mostre eficaz

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