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Mortalidade infantil no Brasil caiu 73% nos últimos 25 anos

Segundo OMS, o índice de mortes entre crianças brasileiras menores de 5 anos passou de 61 óbitos para cada mil nascidas vivas em 1990, para 16 em cada em 2015

Segundo OMS, crianças indígenas no Brasil têm duas vezes mais chance de morrer antes de completar o primeiro ano de vida que as demais (Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 16h26.

Brasília - A mortalidade infantil no Brasil caiu 73% nos últimos 25 anos, segundo dados divulgados hoje (9) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o relatório Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil 2015, o índice de mortes entre crianças brasileiras menores de 5 anos passou, em 1990, de 61 óbitos para cada mil nascidas vivas para 16 óbitos para cada mil nascidas vivas em 2015.

Apesar dos avanços, a OMS destacou que as disparidades persistem no país. O estudo indica que, dos cerca de 5,5 mil municípios brasileiros, mais de mil registraram taxa de mortalidade infantil de até cinco óbitos para cada mil nascidas vivas em 2013, enquanto em 32 cidades a taxa superava 80 óbitos para cada mil nascidas vivas.

Além disso, crianças indígenas que vivem no Brasil têm duas vezes mais chance de morrer antes de completar o primeiro ano de vida que as demais.

Segundo o relatório, esse tipo de exemplo demonstra que, mesmo em países com níveis relativamente baixos de mortalidade infantil, são necessários maiores esforços para reduzir as disparidades entre diferentes grupos sociais.

“Assim sendo, ainda há muito trabalho a ser feito para que cada criança tenha a oportunidade justa de sobreviver, mesmo em países com baixos índices de mortalidade infantil”, concluiu a OMS.

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Brasília - A mortalidade infantil no Brasil caiu 73% nos últimos 25 anos, segundo dados divulgados hoje (9) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Apesar dos avanços, a OMS destacou que as disparidades persistem no país. O estudo indica que, dos cerca de 5,5 mil municípios brasileiros, mais de mil registraram taxa de mortalidade infantil de até cinco óbitos para cada mil nascidas vivas em 2013, enquanto em 32 cidades a taxa superava 80 óbitos para cada mil nascidas vivas.

Além disso, crianças indígenas que vivem no Brasil têm duas vezes mais chance de morrer antes de completar o primeiro ano de vida que as demais.

Segundo o relatório, esse tipo de exemplo demonstra que, mesmo em países com níveis relativamente baixos de mortalidade infantil, são necessários maiores esforços para reduzir as disparidades entre diferentes grupos sociais.

“Assim sendo, ainda há muito trabalho a ser feito para que cada criança tenha a oportunidade justa de sobreviver, mesmo em países com baixos índices de mortalidade infantil”, concluiu a OMS.

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