Ciência

Foguete Soyuz decola para ISS com dois russos e americano a bordo

A chegada à ISS está prevista após uma viagem de três horas

 (Joel Kowsky/Getty Images)

(Joel Kowsky/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 21 de setembro de 2022 às 12h18.

Um foguete Soyuz decolou nesta quarta-feira (21) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), partindo do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com dois cosmonautas russos e um astronauta americano a bordo, em meio a tensões ligadas à ofensiva na Ucrânia.

"A estabilidade é boa (...), a tripulação se sente bem", disse um comentarista da Agência Espacial Americana (Nasa) após a decolagem, transmitida ao vivo pelos sites das agências espaciais dos EUA e da Rússia.

O foguete russo decolou no horário programado, 10h54 (horário de Brasília), das estepes do Cazaquistão, deixando para trás um rastro de fumaça em um céu acinzentado, segundo as imagens.

Essa missão do americano Frank Rubio, da Nasa, e dos russos Sergei Prokópiev e Dmitri Petelin, da agência espacial russa Roscosmos, representa um raro sinal de cooperação entre Moscou e Washington, cujas relações se encontram em seu nível mais baixo.

Rubio é o primeiro astronauta americano a viajar para a ISS em uma espaçonave russa desde o início da intervenção militar de Moscou na Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano.

A tripulação passará seis meses na ISS, onde se juntarão aos cosmonautas russos Oleg Artemiev, Denis Matveiev e Sergei Korsakov, aos astronautas americanos Bob Hines, Kjell Lindgren e Jessica Watkins e à astronauta italiana Samantha Cristoforetti.

A chegada à ISS está prevista após uma viagem de três horas.

Veja também:

Rover Perseverance detectou potenciais sinais de vida em Marte

Lua perdida há muito tempo poderia ser a origem dos anéis de Saturno

Acompanhe tudo sobre:EspaçoFoguetes

Mais de Ciência

Cientistas constatam 'tempo negativo' em experimentos quânticos

Missões para a Lua, Marte e Mercúrio: veja destaques na exploração espacial em 2024

Cientistas revelam o mapa mais detalhado já feito do fundo do mar; veja a imagem

Superexplosões solares podem ocorrer a cada século – e a próxima pode ser devastadora