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Físico brasileiro Marcelo Gleiser recebe Prêmio Templeton de U$1,4 milhão

Entre os vencedores do prêmio, criado em 1972 estão Dalai Lama e Madre Teresa de Calcutá

Marcelo Gleiser: brasileiro é autor de livros de grande vendagem que debatem a ciência como uma busca espiritual para entender as origens do universo e a vida na Terra (Eli Burakian/Dartmouth College/Divulgação/Reuters)
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Reuters

Publicado em 19 de março de 2019 às 09h58.

Última atualização em 19 de março de 2019 às 14h46.

O físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser recebeu o Prêmio Templeton de 2019, no valor de 1,4 milhão de dólares, por seu trabalho, que mistura ciência e espiritualidade.

Gleiser, de 60 anos, é o primeiro latino-americano a ser agraciado com o prêmio, que homenageia "uma pessoa viva que fez uma contribuição excepcional para a afirmação da dimensão espiritual da vida", disse a Fundação John Templeton, sediada nos Estados Unidos , em um comunicado nesta terça-feira, 19.

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Professor do Dartmouth College, em New Hampshire, nos Estados Unidos, Gleiser escreveu livros de grande vendagem e participou de vários programas de televisão e rádio, debatendo a ciência como uma busca espiritual para entender as origens do universo e a vida na Terra.

Entre os vencedores do prêmio, criado em 1972 pelo falecido investidor global Sir John Templeton, estão o Dalai Lama e a Madre Teresa de Calcutá. Em 2018 ele foi concedido ao Rei Abdullah 2º, da Jordânia.

"Trabalharei mais duro que nunca para divulgar minha mensagem de unidade global e de conscientização planetária para um público mais amplo", disse Gleiser em um comunicado sobre o prêmio divulgado por Dartmouth.

Gleiser estuda a intersecção entre o que chama de "física do muito grande" e a "física do muito pequeno" para reconstruir o início do universo, informou Dartmouth.

Além de pesquisar as origens da vida na Terra, ele também analisa a possibilidade da vida fora do planeta, de acordo com a faculdade norte-americana.

Gleiser nasceu em uma família da comunidade judaica do Rio de Janeiro e estudou no Brasil e no Reino Unido, disse a fundação, que incentiva o diálogo e a pesquisa de temas que vão da evolução ao perdão. Ele entrou no departamento de física e astronomia de Dartmouth em 1991.

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