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Fiocruz defende manter intervalo de 12 semanas para vacina da AstraZeneca

Na nota, a Fiocruz lembra ainda que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose

(Anthony Devlin/Bloomberg/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2021 às 21h23.

Última atualização em 14 de julho de 2021 às 11h04.

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, 13, a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca , que está sendo fabricada em BioManguinhos. O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas.

"A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior", sustenta a nota. "Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas."

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Na nota, a Fiocruz lembra ainda que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves".

Já há casos da variante Delta registrados no País, mas a variante predominante (que responde por mais de 70% dos casos) no Brasil é a Gama. Combater a variante Delta foi o argumento usado pelo governador Cláudio Castro para autorizar os municípios a anteciparem o intervalo para oito semanas.

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