Ciência

EUA decide que vacinados contra covid-19 ainda não precisam de reforço

Trata-se de uma resposta ao pedido da Pfizer para que as autoridades de saúde considerassem uma terceira dose contra variantes

Vacinação em Nova Jersey, nos EUA. (USA TODAY NETWORK/Reuters)

Vacinação em Nova Jersey, nos EUA. (USA TODAY NETWORK/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de julho de 2021 às 17h40.

Última atualização em 13 de julho de 2021 às 18h33.

Depois de se reunirem com a fabricante de vacinas Pfizer, autoridades de saúde dos Estados Unidos reiteraram que os norte-americanos que foram totalmente vacinados contra a covid-19 não precisam de doses de reforço a esta altura, disse um porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS).

Na semana passada, a Pfizer disse estar planejando pedir que agências reguladoras dos EUA autorizem uma dose de reforço de sua vacina contra covid com base em indícios de risco maior de infecção seis meses após a inoculação e na disseminação da altamente contagiosa variante Delta.

Na segunda-feira, autoridades do HHS receberam um informe da Pfizer que tratou dos dados preliminares mais recentes de vacinações, e continuarão a debatê-los quando e se vacinas de reforço serão necessárias no futuro, disse o porta-voz.

A Pfizer disse que planeja publicar "dados mais definitivos" em um periódico submetido ao crivo da comunidade científica.

"A Pfizer e o governo dos EUA compartilham um sentimento de urgência para estar à frente do vírus que causa a covid-19, e também concordamos que os dados científicos ditarão os próximos passos do processo regulatório rigoroso que sempre seguimos", disse a porta-voz da Pfizer, Sharon Castillo.

Na quinta-feira, o diretor do Instituto Nacional de Saúde, Francis Collins, louvou um estudo que mostra que pessoas que receberam as vacinas da Pfizer ou da Moderna podem não precisar de outra "por um bom tempo, a menos que o SARS-CoV-2 evolua para formas novas ou variantes que possam escapar desta imunidade induzida pela vacina".

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