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Emissões de carbono do mundo estão em ascensão novamente, diz AIE

O forte crescimento econômico aumentou a demanda global de energia em 2,1% no ano passado, informou a IEA

Carbono: o aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países (Theo Heimann/AFP)

Carbono: o aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países (Theo Heimann/AFP)

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AFP

Publicado em 22 de março de 2018 às 21h39.

As emissões de carbono da energia aumentaram em 2017 pela primeira vez em três anos, afirmou a Agência Internacional de Energia nesta quinta-feira, prova de que os esforços mundiais para combater as mudanças climáticas estão sendo insuficientes.

O forte crescimento econômico aumentou a demanda global de energia em 2,1% no ano passado, informou a IEA, com sede em Paris, em um relatório.

Cerca de 70% dessas necessidades adicionais foram atendidas pelos combustíveis fósseis petróleo, gás e carvão, elevando as emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 1,4%, após três anos permanecendo estáveis.

O resto da demanda foi coberto principalmente por energias renováveis.

"O aumento significativo das emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 2017 nos diz que os esforços atuais para combater as mudanças climáticas estão longe de ser suficientes", disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, em comunicado.

"Por exemplo, houve uma desaceleração dramática na taxa de melhoria na eficiência energética global, à medida que os formuladores de políticas colocaram menos foco nessa área", disse.

Mas o aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países, incluindo os Estados Unidos, um grande poluidor.

De fato, os EUA tiveram a maior queda nas emissões, ajudada por uma maior implantação de energias renováveis.

As emissões também diminuíram na Grã-Bretanha, no México e no Japão, disse a AIE.

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