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Criadores de "Tá Chovendo Hambúrguer 2" só queriam divertir

Criadores da animação dão risadas sobre as perguntas a respeito de supostas agendas políticas ou manifestos sobre alimentos transgênicos

Lançamento da animação "Tá Chovendo Hambúrguer 2": criadores dizem que queriam apenas divertir as crianças (Astrid Stawiarz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 12h54.

Los Angeles - Quando os criadores do filme de animação "Tá Chovendo Hambúrguer 2" encontram a imprensa para promover o filme, dão risadas sobre as perguntas a respeito de supostas agendas políticas ou manifestos sobre alimentos transgênicos e insistem: eles queriam apenas divertir as crianças .

Afinal de contas, elas são o público.

A abundância de comida com forma de animais - o neologismo "foodimals" (comidanimais, na tradução) - inclui o morango Barry, que não é difícil imaginar em breve nas lojas de brinquedo como um bicho de pelúcia, 'tacodrilos', 'hipobatatas', 'flamangas', 'dinossauro-aipo' e o vilão do filme: o hambúrguer com queijo-aranha.

"Tá Chovendo Hambúrguer 2" (Cloudy With a Chance of Meatballs 2) estreia sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 4 de outubro no Brasil.

A fita 3D da Sony Pictures retoma a ação onde a primeira parte terminou em 2009: o cientista acredita que destruiu seu "replicador dinâmico de alimentos supermutante de Flint Lockwood" (ou FLDSMRDFR, no original), depois que seu bem-intencionado invento provocou graves desastres alimento-ambientais.

Agora Flint (com a voz do humorista Bill Hader no original e dublado no Brasil por Alexandre Moreno) trabalha sem saber para uma maligna corporação que o força a retornar à ilha destruída no primeiro filme por monstruosos alimentos, onde descobre que a FLDSMRDFR ainda funciona.

Dirigida por dois animadores envolvidos com a criação do primeiro filme, Cody Cameron e Kris Pearn, o filme não busca ser outra coisa que um universo visualmente divertido para as crianças.

Mas tem uma premissa: as verduras e legumes são encantadoras e a 'junk-food' é, em geral, monstruosa.


Hader já tem experiência com dublagem em animações, como "Turbo" e "Universiade Mostro". Ele trabalha atualmente para duas produções da Pixar: "Inside Out" e "The Good Dinosaur".

Bill Hader praticamente transformou a entrevista coletiva de divulgação do filme em um quadro do "Saturday Night Life", o programa de televisão que o o tornou famoso e que ele deixou este ano.

"Claro, você está caminhando em um pântano de panquecas", afirmou o ator de 35 anos ao ser questionado se teve trabalho para criar a voz do personagem.

"Fiquei decepcionada de não terem criado o 'milhocórnio', mas eles queriam mostrar apenas 'foodimals' reais", brincou a atriz Anna Faris, voz de Sam, a amiga entusiasmada de Flint.

Os cineastas foram perguntados então sobre alimentos descartados para o filme.

Kris Pearn, que estreia como diretor, respondeu: "Nós colocaríamos uma geleira de creme brulee, mas as crianças não sabem que diabos é creme brulee...".

Hader interrompeu a entrevista e, com uma voz afetada, ironizou: "Perdão, meus filhos com certeza sabem. Meus filhos comem sushi".

Os diretores também foram questionados se o filme pretendia educar as crianças sobre alimentos transgênicos.

"O primeiro filme era mais sobre o consumo, afirmávamos que o maior não é necessariamente o melhor. Agora, este filme trata mais sobre como a corporação busca apropriar-se da criatividade de Flint", explicou Cody Cameron.

"A ideia era mostrar a vida criando vida...", afirmava, quando foi interrompido por Hader com uma advertência: Cuidado que vão citar isto por anos".

"Apenas relaxem. Divirtam-se", pediu em seguida o ator.

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Afinal de contas, elas são o público.

A abundância de comida com forma de animais - o neologismo "foodimals" (comidanimais, na tradução) - inclui o morango Barry, que não é difícil imaginar em breve nas lojas de brinquedo como um bicho de pelúcia, 'tacodrilos', 'hipobatatas', 'flamangas', 'dinossauro-aipo' e o vilão do filme: o hambúrguer com queijo-aranha.

"Tá Chovendo Hambúrguer 2" (Cloudy With a Chance of Meatballs 2) estreia sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 4 de outubro no Brasil.

A fita 3D da Sony Pictures retoma a ação onde a primeira parte terminou em 2009: o cientista acredita que destruiu seu "replicador dinâmico de alimentos supermutante de Flint Lockwood" (ou FLDSMRDFR, no original), depois que seu bem-intencionado invento provocou graves desastres alimento-ambientais.

Agora Flint (com a voz do humorista Bill Hader no original e dublado no Brasil por Alexandre Moreno) trabalha sem saber para uma maligna corporação que o força a retornar à ilha destruída no primeiro filme por monstruosos alimentos, onde descobre que a FLDSMRDFR ainda funciona.

Dirigida por dois animadores envolvidos com a criação do primeiro filme, Cody Cameron e Kris Pearn, o filme não busca ser outra coisa que um universo visualmente divertido para as crianças.

Mas tem uma premissa: as verduras e legumes são encantadoras e a 'junk-food' é, em geral, monstruosa.


Hader já tem experiência com dublagem em animações, como "Turbo" e "Universiade Mostro". Ele trabalha atualmente para duas produções da Pixar: "Inside Out" e "The Good Dinosaur".

Bill Hader praticamente transformou a entrevista coletiva de divulgação do filme em um quadro do "Saturday Night Life", o programa de televisão que o o tornou famoso e que ele deixou este ano.

"Claro, você está caminhando em um pântano de panquecas", afirmou o ator de 35 anos ao ser questionado se teve trabalho para criar a voz do personagem.

"Fiquei decepcionada de não terem criado o 'milhocórnio', mas eles queriam mostrar apenas 'foodimals' reais", brincou a atriz Anna Faris, voz de Sam, a amiga entusiasmada de Flint.

Os cineastas foram perguntados então sobre alimentos descartados para o filme.

Kris Pearn, que estreia como diretor, respondeu: "Nós colocaríamos uma geleira de creme brulee, mas as crianças não sabem que diabos é creme brulee...".

Hader interrompeu a entrevista e, com uma voz afetada, ironizou: "Perdão, meus filhos com certeza sabem. Meus filhos comem sushi".

Os diretores também foram questionados se o filme pretendia educar as crianças sobre alimentos transgênicos.

"O primeiro filme era mais sobre o consumo, afirmávamos que o maior não é necessariamente o melhor. Agora, este filme trata mais sobre como a corporação busca apropriar-se da criatividade de Flint", explicou Cody Cameron.

"A ideia era mostrar a vida criando vida...", afirmava, quando foi interrompido por Hader com uma advertência: Cuidado que vão citar isto por anos".

"Apenas relaxem. Divirtam-se", pediu em seguida o ator.

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