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China nega relatório dos EUA que reacendeu teoria sobre a origem da covid

Segundo uma investigação do governo americano, três pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan buscaram atendimento hospitalar em novembro de 2019, após terem sintomas similares ao da covid

Policiais chineses em frente ao Instituto de Virologia de Wuhan (HECTOR RETAMAL/Getty Images)
AL

André Lopes

Publicado em 24 de maio de 2021 às 14h21.

Última atualização em 24 de maio de 2021 às 14h35.

Três pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan buscaram atendimento hospitalar após terem sintomas similares ao da covid-19 em novembro de 2019, segundo o “Wall Street Journal”, citando um relatório da inteligência americana que foi divulgado nesta segunda-feira, 24.

O destaque aqui é a data em que o fato ocorreu, justamente um mês antes do marco zero da propagação do coronavírus. A revelação, na véspera de uma reunião da Organização Mundial da Saúde para discutir a próxima fase de uma investigação sobre as origens da covid-19, reacendeu a teoria de que a pandemia começou no laboratório de estudo de coronavírus.

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Até agora, nenhuma conclusão oficial foi feita sobre a origem do vírus. No entanto, a China voltou a negar que o vírus possa ter vazado de algum laboratório no país e reafirmou que a pandemia provavelmente foi causada por surtos separados em vários lugares do mundo.

Uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca não comentou a reportagem do “WSJ”, mas disse que o governo Biden continua a ter "sérias dúvidas sobre os primeiros dias da pandemia de covid-19, incluindo suas origens na República Popular da China".

Outra investigação da Organização Mundial da Saúde, feita no início deste ano, constatou que os trabalhadores do laboratório não mostraram evidências de terem sido infectados com o vírus e concluíram que uma criação sintética do vírus era altamente improvável.

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