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Boeing diz que nave Starliner tripulada decolará em março de 2024

Engenheiros detectaram novos problemas com um sistema de paraquedas defeituoso e uma fita de chicote de fios

Boeing: programa sofreu diversos adiamentos e o transporte dos astronautas à Estação Espacial Internacional (Agence France-Presse/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 7 de agosto de 2023 às 20h58.

A companhia aeronáutica Boeing anunciou nesta segunda-feira, 7, que sua nave espacial Starliner estará pronta para realizar seu primeiro voo tripulado em março de 2024.

O programa sofreu diversos adiamentos e, finalmente, o transporte dos astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) usando a Starliner estava previsto para 21 de julho.

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Contudo, os engenheiros da Boeing detectaram novos problemas relacionados com um sistema de paraquedas defeituoso e com uma fita de chicote de fios que, em determinadas condições, seria inflamável.

"Agora, segundo os planos atuais, prevemos estar prontos com a nave espacial no início de março" de 2024, disse Mark Nappi, vice-presidente da Boeing e diretor do programa Starliner.

Nappi acrescentou que a data exata do lançamento depende do calendário espacial e será decidida em conjunto com a Nasa e a United Launch Alliance, que fornecerá o foguete Atlas V para a Starliner.

Steve Stich, diretor do programa Commercial Crew da Nasa, defendeu os adiamentos por razões de segurança e reiterou o compromisso da agência espacial com a Boeing, apesar das críticas dos observadores.

"Voaremos quando estivermos preparados", disse Stich, que considera importante ter um plano B no serviço de transporte para a ISS.

A Nasa espera habilitar a Starliner como mais um "táxi" para seus astronautas rumo à plataforma espacial, um serviço que a SpaceX, do magnata Elon Musk, tem proporcionado à agência desde a bem-sucedida missão de teste de sua cápsula Dragon em 2020.

A agência espacial americana concedeu contratos de US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 24,5 bilhões, na cotação atual) à Boeing e de US$ 2,6 bilhões (R$ 12,7 bilhões) para a SpaceX em 2014, pouco depois do fim do programa de transportadores espaciais, na época em que os Estados Unidos dependiam dos foguetes russos Soyuz para as viagens à plataforma orbital.

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