Ciência

Astronautas chineses entram no segundo módulo de sua estação espacial

A estação, em operação até o fim do ano, será o ponto de encontro para missões espaciais até a Lua e Marte

Foguete com o módulo da estação espacial Tiangong: viagem partindo da base espacial de Wenchang, sul da China (AFP/AFP)

Foguete com o módulo da estação espacial Tiangong: viagem partindo da base espacial de Wenchang, sul da China (AFP/AFP)

Três astronautas entraram no novo módulo da estação espacial da China pela primeira vez nesta segunda-feira, em uma etapa fundamental para colocar esta plataforma em órbita até o final deste ano.

A estação é parte de um ambicioso programa espacial de Pequim, que enviou veículos robóticos -conhecidos como rovers- a Marte e à Lua, em operações que fizeram do gigante asiático o terceiro país a enviar seres humanos ao espaço.

VEJA TAMBÉM: Nasa anuncia voo à Lua a partir de 29 de agosto

Uma vez colocada em órbita, a Tiangon (Palácio Celestial) será tripulada por três astronautas em esquema de revezamento. Os astronautas realizarão experiências científicas e ajudarão a testar novas tecnologias.

A China lançou no domingo o segundo dos três módulos da estação espacial, chamado Wentian, que se acoplou nesta segunda-feira à nave central, Tianhe.

Algumas horas depois, os três astronautas que ocupam o módulo central desde junho abriram a escotilha e entraram na Wentian, mostraram as imagens da emissora estatal chinesa CVTV.

A tripulação, vestida com macacões azuis, flutuou em torno do módulo e em seguida acenou para a câmara.

Wentian focará na investigação científica e de biotecnologia, de acordo com a agência de notícias chinesa, Xinhua.

O módulo contará com um compartimento para abrigar três astronautas adicionais e até seis pessoas durante as trocas de tripulação.

O terceiro e último módulo, outro laboratório denominado Mengtian, tem lançamento previsto para outubro.

Tiangong permanecerá em órbita a cerca de 400-450 quilômetros (250-280 milhas) da terra durante pelo menos 10 anos.

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