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Asteroide passará próximo à Terra nesta quarta-feira

Chamado 2014-JO25, o asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros do planeta

Asteroide: o objeto espacial passará próximo ao planeta depois de ter se esquivado do Sol e, em seguida, continuará seu caminho até Júpiter, antes de voltar para o centro do Sistema Solar (Divulgação/NASA/Divulgação)
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AFP

Publicado em 18 de abril de 2017 às 18h09.

Última atualização em 18 de abril de 2017 às 18h11.

Um asteroide de mais de 600 metros de diâmetro passará nesta quarta-feira próximo à Terra, sem que isso implique qualquer perigo, informou a Nasa.

"Não existe nenhuma possibilidade de o asteroide entrar em colisão com nosso planeta, [ele] estará muito perto para um objeto espacial deste tamanho", afirmou a agência espacial americana em um comunicado.

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Chamado 2014-JO25, o asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros da Terra, ou seja, algo menos do que cinco vezes a distância entre o planeta e a Lua.

A última vez que o 2014-JO25 se aproximou da Terra foi há 400 anos, e ele não voltará a passar perto por cerca de 2.600 anos.

O objeto espacial passará próximo ao planeta depois de ter se esquivado do Sol e, em seguida, continuará seu caminho até Júpiter, antes de voltar para o centro do Sistema Solar.

Em 2004, Toutatis, um asteroide muito maior - 4,6 km de comprimento por 2,4 km de largura, com forma de amendoim - passou a 1.549.719 km, ou seja, quatro vezes a distância entre a Terra e a Lua.

A Nasa também considerou que não apresentava nenhum risco para o planeta Terra, pelo menos durante 558 anos, quando voltará a passar perto, desta vez a uma distância muito menor.

A próxima visita de um objeto espacial de grandes dimensões não está prevista antes de 2027, quando o asteroide 199-AN10, de 800 metros de diâmetro, se aproximará a 380.000 km da Terra (a distância Terra/Lua).

A visita de 19 de abril é uma "oportunidade excepcional" para os astrônomos e os aficionados em observar o céu, destacou a Nasa. Sua superfície, duas vezes mais reflexiva que a da Lua, será visível por um pequeno telescópio durante um ou duas noites.

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