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Vôlei masculino do Brasil cresce no fim da Olimpíada

Grande expectativa da torcida por uma medalha afetou o desempenho da equipe no início da competição, mas jogadores conseguiram se classificar para a final

Vôlei masculino: Jogadores superaram a pressão para chegar à final (Yves Herman/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2016 às 09h09.

Rio de Janeiro - A grande expectativa da torcida brasileira por uma medalha da seleção masculina de vôlei nos jogos do Rio afetou o desempenho da equipe no começo da competição, mas os jogadores conseguiram superar a pressão para avançar à final, segundo o técnico Bernardinho e o levantador Bruno.

O Brasil se classificou para a decisão contra a Itália depois de uma vitória imponente por 3 sets a 0 sobre a Rússia, na noite de sexta-feira, na melhor partida do time no torneio.

A atuação na primeira fase, no entanto, foi irregular. O time correu risco de não se classificar para as quartas de final e só avançou depois de derrotar a França na última rodada da fase de grupos. "A gente sabe o quanto as pessoas esperam uma medalha do vôlei, então isso estava pesando um pouco nas nossas costas. Foi uma coisa que a gente conseguiu controlar a partir daquele jogo de vida ou morte contra a França", afirmou Bruno em entrevista coletiva.

O técnico Bernardinho concordou que o início dos Jogos Olímpicos do Rio foi problemático. "A expectativa das pessoas é enorme. Nós chegamos na Olimpíada e o nosso saque não entrava, isso tem a ver com a questão mental", disse.

Mas o levantador acredita que a equipe aprendeu a lidar com o apoio dos torcedores dentro do Maracanãzinho.

"A gente está sabendo jogar com o público. Lógico que é emocionante. Você vê familiares, amigos, o povo brasileiro gritando, você fica emocionado, mas tem que controlar isso. A lucidez é muito importante", explicou o jogador, que é filho do técnico.

No domingo haverá mais uma vez casa cheia no Maracanãzinho para a decisão da medalha de ouro contra a Itália, a quarta final olímpica seguida do vôlei masculino do Brasil. Bernardinho prevê uma partida difícil contra os italianos, que derrotaram os brasileiros na fase de grupos por 3 sets a 1.

"O time hoje teve uma performance técnica superior aos outros (jogos), mas também é tudo muito relativo, e contra a Itália é um jogo totalmente diferente", afirmou o técnico.

O meio de rede Lucão elogiou os italianos e apontou o saque como ponto forte do time europeu, mas comemorou a evolução do Brasil na Olimpíada. "É a equipe mais regular que eu vi, mais certinha, vai ser uma partida complicada, mas a gente cresceu no momento certo. A gente fez uma grande partida hoje que vai nos dar confiança para a final", afirmou.

"O saque deles é muito forte e a gente não pode deixar para o final do set para decidir a partida. A gente tem que tentar abrir uma vantagem. A gente sabe que é difícil, porque é uma equipe de qualidade muito grande, mas no final do set eles têm conseguido decidir bastante no saque deles."

Preocupado com o descanso dos jogadores até a decisão, que acontecerá no começo da tarde de domingo, Bernardinho encurtou a entrevista coletiva pós-jogo após a vitória com a Rússia. "A Itália já está descansando", disse o técnico sobre o adversário, que jogou sua semifinal contra os Estados Unidos horas antes do Brasil.

"Temos agora trinta e poucas horas para a partida final, o que é muito pouco. E o que é pior, nós estamos dormindo 3, 4 horas da manhã", acrescentou.

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Rio de Janeiro - A grande expectativa da torcida brasileira por uma medalha da seleção masculina de vôlei nos jogos do Rio afetou o desempenho da equipe no começo da competição, mas os jogadores conseguiram superar a pressão para avançar à final, segundo o técnico Bernardinho e o levantador Bruno.

O Brasil se classificou para a decisão contra a Itália depois de uma vitória imponente por 3 sets a 0 sobre a Rússia, na noite de sexta-feira, na melhor partida do time no torneio.

A atuação na primeira fase, no entanto, foi irregular. O time correu risco de não se classificar para as quartas de final e só avançou depois de derrotar a França na última rodada da fase de grupos. "A gente sabe o quanto as pessoas esperam uma medalha do vôlei, então isso estava pesando um pouco nas nossas costas. Foi uma coisa que a gente conseguiu controlar a partir daquele jogo de vida ou morte contra a França", afirmou Bruno em entrevista coletiva.

O técnico Bernardinho concordou que o início dos Jogos Olímpicos do Rio foi problemático. "A expectativa das pessoas é enorme. Nós chegamos na Olimpíada e o nosso saque não entrava, isso tem a ver com a questão mental", disse.

Mas o levantador acredita que a equipe aprendeu a lidar com o apoio dos torcedores dentro do Maracanãzinho.

"A gente está sabendo jogar com o público. Lógico que é emocionante. Você vê familiares, amigos, o povo brasileiro gritando, você fica emocionado, mas tem que controlar isso. A lucidez é muito importante", explicou o jogador, que é filho do técnico.

No domingo haverá mais uma vez casa cheia no Maracanãzinho para a decisão da medalha de ouro contra a Itália, a quarta final olímpica seguida do vôlei masculino do Brasil. Bernardinho prevê uma partida difícil contra os italianos, que derrotaram os brasileiros na fase de grupos por 3 sets a 1.

"O time hoje teve uma performance técnica superior aos outros (jogos), mas também é tudo muito relativo, e contra a Itália é um jogo totalmente diferente", afirmou o técnico.

O meio de rede Lucão elogiou os italianos e apontou o saque como ponto forte do time europeu, mas comemorou a evolução do Brasil na Olimpíada. "É a equipe mais regular que eu vi, mais certinha, vai ser uma partida complicada, mas a gente cresceu no momento certo. A gente fez uma grande partida hoje que vai nos dar confiança para a final", afirmou.

"O saque deles é muito forte e a gente não pode deixar para o final do set para decidir a partida. A gente tem que tentar abrir uma vantagem. A gente sabe que é difícil, porque é uma equipe de qualidade muito grande, mas no final do set eles têm conseguido decidir bastante no saque deles."

Preocupado com o descanso dos jogadores até a decisão, que acontecerá no começo da tarde de domingo, Bernardinho encurtou a entrevista coletiva pós-jogo após a vitória com a Rússia. "A Itália já está descansando", disse o técnico sobre o adversário, que jogou sua semifinal contra os Estados Unidos horas antes do Brasil.

"Temos agora trinta e poucas horas para a partida final, o que é muito pouco. E o que é pior, nós estamos dormindo 3, 4 horas da manhã", acrescentou.

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